Colégio de Nossa Senhora da Graça do Pópulo
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CNSGP
Tipo de título
Atribuído
Título
Colégio de Nossa Senhora da Graça do Pópulo
Datas de produção
1526
a
1830
Dimensão e suporte
42 u.i.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Colégio de Nossa Senhora da Graça do Pópulo
História administrativa/biográfica/familiar
Fundado e dotado por D. Fr. Agostinho de Jesus (1595), Arcebispo de Braga, foi aceite com a cláusula de nele abrirem curso público de Teologia, com cadeiras de prima e de véspera, complementando assim o Colégio de São Paulo, condicionado pela fundação da Universidade de Évora. Para seu funcionamento uniu-lhe o arcebispo em 1597 e 1601, algumas igrejas.O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Foi quartel da Infantaria 8 e Distrito de Recrutamento. Atualmente, integra alguns serviços da Câmara Municipal de Braga.
Localidade
Braga
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas: prazos, arrendamentos, compras, demarcações, demandas, letras pontifícias, tombos, admissões.
Sistema de organização
Ordenação temática e cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Base de dados de descrição arquivística
Unidades de descrição relacionadas
Relação complementar: UM-ADB/DIO/CSB/Index do Cabido. Gaveta das religiões, Mosteiros, Ordens, Colegiadas, Seminário, volume 6.