Mosteiro de São Bento de Coimbra

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Mosteiro de São Bento de Coimbra

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSBCBR

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro de São Bento de Coimbra

Datas de produção

1620  a  1671 

Dimensão e suporte

5 u.i.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro de São Bento de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

Mosteiro e colégio de monges beneditinos fundado em 1551 por Fr. Diogo de Murça, reitor da Universidade e comendatário do Mosteiro de Refojos, que obteve do papa licença para aplicar as rendas deste mosteiro à referida fundação. Daí saíram alguns dos princípios promotores da reforma beneditina sancionada pelas bulas que fundaram a Congregação de São Bento em 1567. O seu edifício, todavia, demorou longos anos a construir tendo sido sagrado apenas em 1634. O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. O mosteiro foi extinto em 1834 e serviu depois para diversos fins, entre eles o de liceu (1869). A igreja foi demolida em 1932.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga (ADB), todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial. Os documentos existentes do ADB que se referem a este mosteiro terão vindo provavalemente junto com os do Mosteiro de Refojos de Basto, cujas rendas eram parcialmente aplicadas ao colégio de Coimbra.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas: prazos, tombo e sentença.

Sistema de organização

Ordenação cronológica

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Digitarq: base de dados de descrição arquivística