Plano de classificação

Mosteiro de Santa Ana de Viana do Castelo

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Mosteiro de Santa Ana de Viana do Castelo

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSAVC

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro de Santa Ana de Viana do Castelo

Datas de produção

1549  a  1896 

Dimensão e suporte

301 u.i.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro de Santa Ana

História administrativa/biográfica/familiar

Mosteiro de monjas beneditinas fundado e dotado pelo juiz de Viana do Castelo, o licenciado António Correia. As obras de edificação começaram em 1510, num sítio onde antes existira um recolhimento fundado em 1380. A primeira abadessa foi D. Margarida de Sousa, freira de Santa Clara de Vila do Conde, começou em 1512 a governar a comunidade, que então era de clarissas. D. Manuel sujeitou-a em 1513, ao Provincial dos Fransciscanos. Em 1528 porém, o Arcebispo de Braga, desejando sobre ele ter jurisdição, impôs a adoção da Regra Beneditina, anexou-lhe o mosteiro de Valboa e, no ano seguinte, o de Loivo. Era governado por abadessas perpétuas mas, a partir de 1610, por abadessas trienais. Encerrado o seu noviciado em 1833, teve uma agonia lenta, até ao desaparecimento da última freira em 1895. O edifício foi então entregue à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade e tornou-se num Asilo e Hospital.

Localidade

Viana do Castelo

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: tombos, receita e despesa, pensões, foros, eleições de abadessas, arrendamentos.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Digitarq: base de dados de descrição arquivística