Colégio de Nossa Senhora do Carmo de Braga

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Colégio de Nossa Senhora do Carmo de Braga

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CNSCB

Tipo de título

Atribuído

Título

Colégio de Nossa Senhora do Carmo de Braga

Datas de produção

1764  a  1842 

Dimensão e suporte

60 docs.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Colégio de Nossa Senhora do Carmo

História administrativa/biográfica/familiar

Convento da Ordem dos Carmelitas Descalços. Fundado em fevereiro de 1653 pelo carmelita bracarense P. Fr. José do Espírito Santo, em casa do Campo de S. Sebastião, na cidade de Braga, seria trasladado para a nova casa iniciada em novembro de 1654. Envolvido em contendas com o clero paroquial, em 1656, nelas se manteve até 1720 por causa de direitos funerários. Em 1739 foi destinado a Colégio de Filosofia e, em 1744, de Teologia. Extinto pelo decreto de 9 de agosto de 1833 (que abolia as casas religiosas com menos de 12 religiosos) funcionaria, em parte das suas dependências, o hospital militar e, mais tarde, o Colégio Dublim. O serviço do culto na igreja foi confiado em 1835 provisoriamente e em 1865 definitivamente, à Irmandade do Carmo. Após a República, foram os franciscanos (então residentes nas imediações) que do culto se incumbiram até fevereiro de 1961. Em março deste ano regressaram os carmelitas descalços.

Localidade

Braga

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Um documento de dúvidas ao definitório e empréstimos de dinheiro a juros.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Digitarq: base de dados de descrição arquivística