Convento de Santa Teresa de Jesus de Santarém

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Convento de Santa Teresa de Jesus de Santarém

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CSTJS

Tipo de título

Atribuído

Título

Convento de Santa Teresa de Jesus de Santarém

Datas de produção

1777  a  1777 

Dimensão e suporte

1 doc.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Convento de Santa Teresa de Jesus de Santarém

História administrativa/biográfica/familiar

Principiou a fundação deste convento com a chegada, em 1646, do primeiro contingente dede Carmelitas Descalços, ainda que com a oposição dos franciscanos que por ali viviam desde 1242. O novo convento foi iniciado em 27 de abril de 1656 e, em 8 de setembro de 1708, estava conclída a nova igreja. Viriam a ser danificados pelo terramoto de 1755. O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Extinto em 1834, o edifício foi cedido, em 11 de novembro de 1852, ao Governo Civil que lá instalou as suas repartições, sendo os baixos reservados a cadeia comarcã. A igreja fora destruída por despacho do Governo liberal e a pedido da Cãmara para conveniência dos seus serviços.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Um documento sobre autos de agravo.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística