Mosteiro de São Martinho de Crasto

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Mosteiro de São Martinho de Crasto

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSMCR

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro de São Martinho de Crasto

Datas de produção

1570  a  1869 

Dimensão e suporte

134 doc.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro de São Martinho de Crasto

História administrativa/biográfica/familiar

Fundou-o D. Honorico Soeiro (1136-1140) que lhe doou os seus bens (1142). Em 1190 os abades de Oleiros, Sampriz, Santa Olaia e Bravães doaram-lhe as suas igrejas. Arruinado pelos comendatários, só em 1615 pode entrar na Congregação de Santa Cruz de Coimbra. O seu cartório seria incorporado no de Refojos de Lima, sofrendo as vicissitudes deste.O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: índices do cartório, arrendamentos, contas, igrejas, visitações.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro de São Martinho de Crasto (PT/TT/MSMCR).Relação paralela: Portugal, Universidade do Minho, Arquivo Distrital de Braga, Mosteiro de Santa Maria de Vila Nova de Muía (PT/UM-ADB/MON/MSMVNM )