Mosteiro do Salvador de Moreira

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Mosteiro do Salvador de Moreira

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSM

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro do Salvador de Moreira

Datas de produção

1758  a  1758 

Dimensão e suporte

17 docs.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro do Salvador de Moreira

História administrativa/biográfica/familiar

O Mosteiro do Salvador de Moreira era masculino e situava-se no lugar da Maia, junto ao Porto. Pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho. A sua segunda fundação remontará a finais do século XI. Nele terá funcionado, no século XII, um mosteiro duplex. Em 1147 as religiosas foram transferidas para o Mosteiro de São Cristóvão de Rio Tinto, da Ordem de São Bento. Caiu em poder dos Comendatários, deles se libertando para se reformar e unir à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, em 1562. Foi reconstruído entre 1588-1622. O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. A cerca foi vendida depois de 1834 e a igreja passou a matriz.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Sistema de organização

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: correspondência, quindénios e visitação.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro do Salvador de Moreira (PT/TT/MSM).