Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/MSAS
Tipo de título
Atribuído
Título
Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia
Datas de produção
1798
a
1798
Dimensão e suporte
1 doc.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia
História administrativa/biográfica/familiar
No local onde outrora existia um mosteiro de freiras crúzias construiram, em 1538, os Cónegos Regrantes novo mosteiro, habitado em 1542 por religiosos vindos do Mosteiro de Grijó.O Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, e à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.Foi designado por Mosteiro do Salvador do Porto (1542, 1553, 1566, 1572), por Mosteiro Novo do Salvador (1559), por Mosteiro do Salvador de Vila Nova (1570), por Mosteiro da Serra (1694, 1737, 1740), por Mosteiro ou Convento de Santo Agostinho da Serra (1720, 1746), ou ainda Santo Agostinho da Serra do Pilar.Depois de abandonado foi ocupado, em 1832, pelas tropas constitucionais durante o cerco do Porto. A igreja e o claustro foram considerados monumentos nacionais em 1910.
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
Certidão de missas
Sistema de organização
Ordenação temática e cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Archeevo: base de dados de descrição arquivística
Unidades de descrição relacionadas
Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia (PT/TT/MSASG).