Convento de Santo António dos Olivais

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Convento de Santo António dos Olivais

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CSAO

Tipo de título

Atribuído

Título

Convento de Santo António dos Olivais

Datas de produção

1776  a  1796 

Dimensão e suporte

3 docs.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Convento de Santo António dos Olivais

História administrativa/biográfica/familiar

É dos mais antigos conventos franciscanos de Portugal. Nele entrou, em 1220, o ex-cónego regrante de Santa Cruz D. Fernando Martins de Bulhões, adotando o nome de Fr. António, futuro Santo António de Lisboa. Em 1247, os frades passaram a habitar novo convento, na margem esquerda do Mondego. Deixado abandonado e eremitério dos Olivais durante 292 anos, aí foi contruído em 1539-1540, o convento para a Província da Piedade que dele fez Noviciado. Em 1673 passou à Província da Soledade.

Localidade

Santo António dos Olivais, Coimbra

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Contém inquirições de genere e memórias.

Sistema de organização

Ordenação cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística