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Convento do Salvador de Vilar de Frades

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Convento do Salvador de Vilar de Frades

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CSVF

Tipo de título

Atribuído

Título

Convento do Salvador de Vilar de Frades

Datas de produção

1465  a  1832 

Dimensão e suporte

357 docs.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Convento do Salvador de Vilar de Frades

História administrativa/biográfica/familiar

Antigo mosteiro e couto da Ordem Beneditina, fundado em 1059, e reduzido a igreja secular pelo Arcebispo D. Fernando da Guerra, em 1422.Em 1425 foi cedido a D. João Vicente para aí fundar a Congregação dos cónegos azuis de São Salvador de Vilar, Lóios ou Cónegos Seculares de São João Evangelista.A partir de 1427 foram-lhe unidas várias igrejas.Depois de obtido o privilégio de isenção, tiveram numerosos conflitos com o Arcebispo de Braga, relacionados com os foros e direitos das igrejas anexadas. Estes conflitos arrastaram-se entre os anos de 1435 a 1447.Foi extinto pelo decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica".

Localidade

Barcelos

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: livro do celeireiro, depósito, prazos, inventários, sentenças e arrematações, pensões, rendas, foros, igrejas, vedorias e obras.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Convento do Salvador de Vilar de Frades (PT/TT/CSVF)