Colégio das Chagas de Braga
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CCB
Tipo de título
Atribuído
Título
Colégio das Chagas de Braga
Datas de produção
1784
a
1898
Dimensão e suporte
124 docs.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Colégio das Chagas de Braga
História administrativa/biográfica/familiar
O Colégio das Chagas de Braga também conhecido por Convento do Real Colégio das Chagas de Braga, ou Convento das Ursulinas, pertencia à Ordem das Ursulinas.As Ursulinas, vindas de Viana do Castelo em 1785, instalaram-se no antigo Colégio de São Paulo, onde formaram um colégio de educação de meninas. Em 1878, o Arcebispo determinou que o colégio deixaria de funcionar e que o edifício se adaptaria para ser seminário diocesano. A última religiosa, foi transferida para o Convento do Salvador em Braga, por ordem do arcebispo primaz, em 1880.
Localidade
Braga
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: dinheiro a juros, assentos de pupilas, entradas de noviças, assentos dos sepultados, despesas, empréstimo de dinheiro, igrejas, obras, visitações.
Sistema de organização
POR (Português)
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Archeevo: base de dados de descrição arquivística
Unidades de descrição relacionadas
Relação genérica: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo/Ministério das Finança-Direção Geral da Fazenda Pública/Inventário de extinção do Convento das Chagas de Braga (PT/TT/MF-DGFP/E/002/00021).