Convento de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CNSCVC
Tipo de título
Atribuído
Título
Convento de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo
Datas de produção
1592
a
1860
Dimensão e suporte
1169 doc.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Convento de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo
História administrativa/biográfica/familiar
Convento da Ordem dos Carmelitas Descalços. Decidida a sua fundação no Capítulo de 1618 e logo autorizada pelo Cabido «Sede vacante», começou-se a construir em julho de 1621. Em maio de 1625 chegam os religiosos que já habitavam na vila em instalações provisórias. As obras só terminariam depois de julho de 1647. Nele funcionaria um curso de Teologia Moral. Aí estiveram, após as vicissitudes da nacionalização do convento, em 1834, os Salesianos (Oficinas de São José, entre 1901-1910) após o que o edifício passou à posse da Câmara. Os Carmelitas Descalços regressariam em 1932, nele instalando, em 1950, o seu seminário menor.
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: despesa, autos, arrematações, foros e rendas, igrejas.
Sistema de organização
Ordenação temática e cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Archeevo: base de dados de descrição arquivística