Mosteiro de São Simão da Junqueira

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Mosteiro de São Simão da Junqueira

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSSJ

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro de São Simão da Junqueira

Datas de produção

1637  a  1642 

Dimensão e suporte

16 docs.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro de São Simão da Junqueira

História administrativa/biográfica/familiar

Restaurado como mosteiro abrigava já em 1082 sete monges clérigos observantes da Regra de S. Agostinho. Foi governado por priores perpétuos até 1516, data em que caiu em poder dos comendatários, o último dos quais o largou em 1594. Uniu-se à Congregação de Santa Cruz de Coimbra elegendo priores trienais a partir de 1595. Esteve algum tempo unido ao Mosteiro de Moreira e retomaria a independência em 1687. Extinto em 1770, o edifício foi vendido tendo o produto revertido para as obras de Mafra. Os seus foros e rendas foram para Santa Cruz de Coimbra.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Recibos.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro do Salvador de Grijó (PT/TT/MSGR).