Convento de Nossa Senhora da Penha de França de Braga
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CNSPFB
Tipo de título
Atribuído
Título
Convento de Nossa Senhora da Penha de França de Braga
Datas de produção
1588
a
1878
Dimensão e suporte
991 docs.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Convento de Nossa Senhora da Penha de França
História administrativa/biográfica/familiar
Convento instituído, em 1652, por Pedro de Aguiar e sua mulher Maria Vieira como recolhimento para sete mantelatas (beatas capuchas). Inicialmente regia-se pela Terceira Regra de São Francisco. Quando D. Rodrigo de Moura Teles lhe promoveu obras entre 1720-1727, converteu-o em mosteiro conceicionista e desde logo sujeito a clausura e à Regra de Nossa Senhora da Conceição, aprovada pelo Papa Júlio II. Por óbito do Arcebispo Primaz, ficaram isentas da jurisdição capitular e imediatamente sujeitos à Sé Apostólica.Foi extinto em 21 de dezembro de 1874 com o óbito da última freira. Em 1879, foi cedido ao Asilo D. Pedro V da Infância Desvalida, desde há anos dirigido por religiosas franciscanas.
Localidade
Braga
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: livros do celeiro, pensões de pão, admissões, arrematações, compras, doações, laudémios, obras, igrejas, vedorias, etc.
Sistema de organização
Ordenação temática e cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Archeevo: base de dados de descrição arquivística