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Pesquisou por "araujo" e foram encontrados 28553 resultados. Página 1173 de 2856.
Carta de Jácome Ratton
Escreve esta carta com o único propósitode alcançar o bom sucesso do requerimento do neto Bernardo Daupiás. Refere-se também ao seu requerimento de Abril de 1810, que está em mãos do destinatário, no qual pedia a demissão do lugar da Real Junta [do Comércio], visto que as circunstâncias estão muito alteradas. O Portador da carta é o amigo José Balbino Barbosa Araújo...
Datas de produção 1814-04-15/1814-04-15
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001918
Localização física B-14(5, 7)
 
Carta de Jácome Ratton
Espera que António de Araújo tenha recebido a carta que lhe enviou por José Balbino Barbosa de Araújo e que tenha protegido o bom deferimento do neto Bernardo daupiás para o cargo de Cônsul Geral ou Agente Comercial de S.A.R. em Paris. Sem dar muita importância ao ordenado, Daupiás apenas pretende ser acreditado como vassalo e servidor do Soberano. Nesta inclui um papel com uma série de Quesitos a respeito de um importante estabelecimento por associação de pessoas, que se pretende estabelecer no Brasil e que consiste numa vasta criação do melhor gado vacum para ser explorado por salgação de método novo, para depois se exportar segundo as circunstâncias referidas no dito prospecto. Pede ao destinatário que com as suas dilatadas luzes na Economia Política do Estado, tenha este negócio em consideração e que depois lhe remeta as respostas das pessoas que julgar capazes, honradas e de conhecimentos práticos de cada ponto em particular e se possível sem a menor perda de tempo possível para se aproveitar o actualânimo dos sócios empreendedores, antes que dêm outro destino aos fundos, nem que haja antecipação de outras pessoas. Pretende o privilégio exclusivo de vinte anos a respeito do método a usar para a preservação das carnes e também a concessão e aquisição do terreno. Nunca mais ouviu falar de nada sobre os deportados depois do que aqui disse o conde do Funchal. Contudo, se existir essa resolução, deveria vir do Príncipe-Regente e da qual não se poderá aproveitar sem que o Soberano o recompense pelos vinte e três anos de serviço em termos que faça desaparecer no público a "nódoa que a minha reputação fez o theor do Real Decreto de Junho de 1810". Em P.s. pede perdão pela confiança em enviar em anexo uma carta dirigida ao amigo Manuel Lopes Ferreira, negociante nessa cidade [do Rio de Janeiro], mas interessa-lhe que a mesma seja entregue em segurança o quanto antes....
Datas de produção 1814-06-07/1814-06-07
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001924
Localização física B-14(5, 8)
 
Carta de Jácome Ratton
Recebeu com muita pena a notícia de que quando António de Saldanha saía dessa Corte a saúde do amigo António de Araújo não era a melhor. Deseja as melhoras. Corre o rumor em Lisboa que em face à paz geral, S.A.R. mandou declarar por Editais que todos os portos do Brasil ficam abertos a todas as nações. Espera que não escape à lembrança de S.A.R. e do seu Conselho quais as rectrições a respeito de mercadorias e de direitos a benefício das manufacturas e géneros de produção do Reino como da própria nevegação nacional, diligências imprescindíveis para o governo de todos. Espera que seja declarado por lei o equivalente do Acto de navegação inglês. Defende que Lisboa, em virtude da sua posição geográfica, deve ser o emporio geral do comércio entre os dois hemisférios da Coroa "a bem de ambos". Toma a liberdade de continuar a remeter as suas "Recordaçõens" à proporçã que saem da imprensa, não as comunicando a ninguém sem antes ter a aprovação de V. Ex.ª ficarão no seio da família....
Datas de produção 1814-10-04/1814-10-04
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001928
Localização física B-14(5, 11)
 
Carta de Jácome Ratton
Descreve ao amigo António de Araújo a nova prensa tipográfica recentemente inventada neste país. Remete um prospecto sobre esta nova máquina que segundo lhe comunicaram o seu preço rondará as mil libras. Existe uma na Universidade de Cambridge e uma já encomendada para a Corte de São Petersburgo. Agradece-lhe por ter apresentado Gameiro, senhor de grande talento no discurso. É de desejar que o domínios portugueses se aproveitem dos erros das Cortes de Madrid, Turim e Roma; desconhece se os intentos da missão de mr. Canning a Lisboa apenas diz-se que foi esperar e saudar o regresso do Príncipe-Regente, mas acha que esta "missão leva àgua no bico". Comenta as negociações em Viena, nomeadamente as manobras dos mais poderosos para, sob pretexto da paz perene, dominarem os mais fracos. Defende que esta é a altura propícia para S.A.R. se intitular Imperador do Brasil e Rei de Portugal; seria de grande satisfação que se visse promulgada por S.A.R. a lei equivalente ao Bild inglês de Navegação, por forma proteger as fábricas, indústria e navegação nacional. Lisboa deveria ser o centro do comércio entre o Brasil e a Europa, por conveniência recíproca. Soub por Gameiro que Eschwege e Varnaghenestão a explorar as minas de ferro e também uma de cobre recentemente descoberta, as quais considera mais produtivas que as de ouro; aconselha a que as mesmos sejm exploradas por particulares. Os agentes de S.A.R. poderiam recrutar no estrangeiro homens e famílias para habitarem o Brasilvisto que seriam necessários bons artistas que saibam trabalhar nas fundições, principalmente nas máquinas a vapor, muito utéis para tais trabalhos. Comenta a formação de associações de capitalistas para administrarem as minas. Refere-se à utilização de latas, feitas com folha de Flandres para a preservação de carnes da fábrica do Rio Grande. Comenta as vantagens desr mesmo estabelecimento para a marinha nacional. Viu com muita satisfação a resolução de S.A.R. a respeito da Administração do Contrato do Tabaco em Portugal para o triénio de 1816-1818. Ainda não concluiu a impressão das suas "Recordaçõens", as quais não verão a luz do dia se a prévia autorização de V. Ex.ª "como bom juiz de opinião". Lembra que poderia ser útil à Coroa portuguesa se seguisse o exemplo de D. José I, se se obstasse à admissão de noviços nas casas religiosas "azillo do ocio, e sepultura de geraçoens", bem como ao ordinário dar ordens sacras sem a Real licença: com isto os objectivos seriam o aumento da população e uma melhoria ao clero que se ordenasse. Defende que S.A.R. deveria motivar as famílias Católicas Romanas da Irlanda , que muito são vexadas pela sua crença religiosa e embarcarem para o Brasil; e o mesmo na Alemanha, na Itália, Suiça e até mesmo na Espanha. Pede ao destinatário que conserve a sua saúde por ser de grande utilidade ao Real Serviço, pois todo o verdadeiro patriota "reconhece quanto de pouco tempo a esta parte tem melhorado os Concelhos no Real Gabinete dessa Corte". Viu a carta que o destinatário escreveu a Diogo. Comenta as partilhasfeitas a favor dos seus filhos: Diogo fica com todas as propriedades de raiz e mobília sem excepção. Em breve enviará a Diogo o seu neto de 18 anos que acaba de completar um curso de Química. Espera que a protecção do destinatário o neto Bernardo Daupiás há-de ver satisfeita a sua pretensão em Paris. Remete os fólios 273 a 288 das "Recordaçõens"....
Datas de produção 1814-12-06/1814-12-06
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001930
Localização física B-14(5, 13)
 
Carta de Jácome Ratton
Recebeu por [Manuel Rodrigues] Gameiro [Pessoa], [Enviado ao Congresso de Viena]\nota{v. o processo deste Autor}, [futuro Barão e Visconde de Itabaiana]\nota{ZUQUETE (1961,III:620)}, a carta do [Ministro da Marinha e do Ultramar], António de Araújo datada de 5 de Setembro passado. Os "interessados" ficaram muito satisfeitos com as respostas aos quesitos e teria dado princípio à obra, de imediato, se não fosse a pretensão do privilégio exclusivo por quinze anos, tal como sucedeu em Inglaterra, conforme os impressos em anexo. Comenta os preços a serem praticados na comercialização das carnes salgadas que deverão ser preparados em Rio Grande. O estabelecimento poderá dar ocasião ao surgimento em poucos anos de uma povoação nas imediações. Demorar-se-à neste país até receber resposta a esta carta, não obstante do Conde do Funchal, [Embaixador em Londres], [1803-1814]\nota{SAMPAYO (1925:101)}, lhe ter comunicado que S.A.R., por intermédio da carta da Regência do Reino de 24 de Outubro, autorizou o regresso às suas casas dos deportados da Setembrizada de 1810. Em P.s. remete uma representação no lugar do requerimento, devendo o destinatário optar pelo melhor. As caixas com as amostras partiram no dia 2 do corrente, por terra, para Falmouth com ordens para serem entregues ao capitão do Paquete. Contém 6 anexos....
Datas de produção 1814-12-06/1814-12-06
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001933
Localização física B-14(5, 14)
 
Carta de Jácome Ratton
Informa que recebeu por Gameiro a carta de António de Araújo datada de 5 de Setembro passado, e agradece as respostas aos Quesitos que o autor lhe tinha enviado em 7 de Junho. Comunicou logo os conteúdos aos interessados ficando os mesmos satisfeitos e logo teria dado princípio à obra se não fosse a questão do privilégio exclusivo pedido, sem o qual, ao menos por quinze anos, não se abalançam a tamanha empresa e emprego de grosso capital que para ela é necessário: para a aquisição de terrenos convenientes, erecção deedifícios para alojamento dos administradores e suas famílias; e de outros para os operários e artistas que deverão ser europeus; como os escravos a comprar; além da oficinas de laboração e armazéns; a quantidade diversificada de utensílios de volume e custo; os transportes destes e das gentes necessárias da Europa; o tempo que deverá decorrer até que se ponha o estabelecimento em estado de frutificar; o que tudo junto perfaz uma grande soma que só poderá ser minorada com o Privilégio exclusivo por um certo número de anos. Como em Inglaterra foi atribuído o referido privilégio para a conservação fresca das produçõe animaise vegetais por vários anos e em qualquer clima (descoberta feita em França) o autor remete os impressos juntos dos próprios privilegiados a quem se comproiu as amostras e que irão em uma caixa à consignação do dest. para serem presentes ao Soberano para que este se persuada em conceder os privilégios aos proponentes a quem o autor incentivou por patriotismo e que tal proposta não prejudica ninguém posto que a fábrica de carnes salgadas e seca fica livre com até aqui. Comenta os preços a serem praticados na comercialização destas carnes que deverão ser preparados em Rio Grande. Acha que este estabelecimento poderá dar ocasião ao surgimento em poucos anos de uma povoação nas imediações. Acredita que os navios que dobrarem o cabo da Boa Esperança e o de Horn não deixarão de aproveitarem para se aprovisionarem ali. Se for necessário um requerimento para a concessão do Privilégio exclusivo de preparação das carnes para a conservação delas frescas nas capitanias de Rio Grande e de São Paulo, pede ao destinatário que o faça em seu nome e dos seus sucessores com o poder de transferir em propriedade a quem convier ao autor. Demorar-se-à neste país ae receber resposta a esta carta, não obstante do Conde do Funchal em 14 de Novembro lhe ter comunicado que S.A.R., por intermédio da carta dos Governadores do reino datada de 24 de Outubro, autorizou o regresso às suas casas dos deportados de Setembro de 1810. Pede ao dest. que beije por si a mão do Soberano em agradecimento à tal mercê. Em P.s. remete uma representação a S.A.R. o P.R. no lugar do requerimento que acima falou, esperando que S.A.R. determine o que melhor fôr. Informa que as caixas com as amostras partiram no dia 2 do corrente, por terra, para Falmouth com ordens para serem entregues ao capitão do Paquete....
Datas de produção 1814-12-06/1814-12-06
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001942
Localização física B-14(5, 15)
 
Carta de Jácome Ratton
Expressa a sua eterna gratidão ao amigo António de Araújo por lhe ter participado em Março, através do correspondente Manuel Lopes Ferreira, o despacho do neto Bernardo Daupiás para Cônsul e Agente Comercial Português em Paris, o queal deve-se inteiramente à bondade do destinatário. Está certo que o mesmo servirá dignamenteas obrigações do lugar e que passada a tremenda trovoada política que assola a França, o Brasil achará neste país o maior consumidor de todos os seus produtos de exportação. Defende que o Porto de Lisboa deva ser o depósito de mercadorias (em feira ou em mercado perene) dos comerciantes do Brasil como das Praças europeias dando hipótese para que todos possam regular com acerto as operações de acordo com a escassez ou abundância do mercado geral. As circunstâncias e a situação geográfica do Porto de Lisboaé a ideal; e o modo pelo qual se deveria procesar o movimento mercantil assentaria no pagamento de tarifas dos Direitos de entrada com de saída, tanto nos géneros e mercadorias como nos navios. Conservando-se abertos os Portos do brasil a todas as bandeiras amigas dever-se-ia previligiar na pauta de direitos as casas e cargas nacionais, visto que esta medida favoreceria o equilíbriocom os navios estrangeiros. Defende que os frutos do Brasil exportadosdo Porto e de Lisboa não deveriam pagar direitos de entrada e de saída, mas apenas as despesas de braçagem; os navios estrangeiros pagariam maiores direitos nas alfândegas do Brasil, enquanto que os nacionais pagariam apenasos que se destinavam para o consumo do Reino fazendo com que o comércio do Brasil com a Europa se fizesse por Portugal. Por outro lado as mercadorias estrangeiras recebidas no Brasilvia Portugal, pagando menos direitos de entrada, ou em direitura (poduzira semelhante efeito sem prejuízo da Real Fazenda. Não consta que as hostilidadesentre a França e os aliadosjá tivessem principiado; pensando todos que a prudência se conclua cedo, o autor receia que não temendo ainda que a Portugal cheguem alguns salpicos. Defende que seria útil ao Real Serviçoe ao Comércio Nacional que a Provisão de Daupiás fosse de Cônsul Geral em França, autorizando-o a nomear Vice-Cônsules nos Portos de Mar que ele julgasse necessários e que com ele mantivessem correspondência activa, para depois poder comunicar com o Governo e as Juntas de Comérciotudo quanto fosse útil. Assim, pratica o Governo da Prússia com o seu Cônsul Gerla em Londres. Em P.s. informa que na carta junta dirigida a manuel Lopes Ferreira vai a procuração do neto Daupiás para o juramento e receção dos respectivos papéis....
Datas de produção 1815-06-11/1815-06-11
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001945
Localização física B-14(5, 17)
 
Carta de Jácome Ratton
Participa a António e Araújo que preocedeu à entrga ao seu sobrinho Rafael Guerreiro de uma caixinha os primeiros dez exemplares das suas "Recordaçoens" para que o destinatário faça delas o uso que lhe parecer. Informa que parte para Lisboa o seu companheiro de Junta de Deportação, Domingos Vandelli que já se encontra "na segunda infancia, em estado de pouca duração", próximo a deixar a família sem subsistência alguma pois que somente tem ordenadosda Real Junta, da Fábrica da Seda e das Cadeiras de que foi lente na Universidade, de quem recebeu uma comenda.Recomenda os filhos deste , o mais velho Alexandre António que "he moço applicado, e de prestimo", o mais novo é já Tenente. Roga ao destinatário, para que empregue os seus bons ofícios em prol dos mesmos. Recomenda Guerreiro "que tem prestimo para mais do que esse lugar que tem" e que se odia dispensar a vinda de um sucessor interino ao chefe que está de partida para Roma. Estimou a notícia de que os Governadores sem ordem expressa do Príncipe não anuiu à remessa de 12 mil homens que o Governo [inglês] pedia para a causa dos aliados....
Datas de produção 1815-06-11/1815-06-11
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001946
Localização física B-14(5, 18)
 
Carta de Jácome Ratton
Agradece ao amigo António de Araújo as duas cartas de 8 de Maio. Agradece particularmente a oficial que satisafzendo os pontos requeridos a respeito do projectado estabelecimento para a preservação das carnes no Rio Grande é concebida em termos muito honrosos à sua pessoa. Informa que logo deu início aos trabalhos em conformidade com o prudente conselho do destinatário e assim deslocar-se-á ao Brasil uma pessoa interessada, inteligente e com prática na matéria para ver o país e escolher o terreno conveniente; fazer um primeiro ensaio em algumas rezes, para sobre os resultados e informações se proceder à aplicação do plano. Espera que o destinatário aprove estas medidas de prudência. Erá necessário consultar o clima da terra, saber quias são e o que é necessário de levar de fora e quais as que se podem encontrar nas imediações do estabelecimento. O mesmo será decidido a respeito dos braços. O referido sujeito é inglês e habitou largos anos em frança e levará umacarta abonatória do autor, e espera que o mesmo poderá ser acompanhado pelo Major Bahon em razão da sua honra probidade e inteligência, além de falar as línguas portuguesa, francesa e inglesa. Nada sabe a respeito do Almirante Dixon. Graças à Divina Providência já nada se opõe a que o neto Daupiás possa exercer o seu lugar de Cônsul Geral e Agente português [em Paris]. Recomenda Barbosa, para o lugar de secretárioem alguma Legação diplomática e que tal como fez Francisco José Maria de Brito fala e escreve francês. Recomenda também António Rebelo de Andrade, sobrinho do autor, a pedido deste, esperando que o destinatário encontre nele préstimo para o empregar em algo. Deseja que o mesmo administrasse a sua grande fazenda do "Repiado", da qual muitos feitores têm-se enriquecido muitos feitores e rendeiros. Junto envia uma folha de impressão da nova prensa de rotação. Para pô-la a funcionar bastam dois rapazes de pouca idade, um para lhe administrar o papel e outro para a retirar. Calcula-se que imprima vinte folhas por minuto. Aguarda impacientemente pela Lista de Despachos de 13 de Maio e nela poder encontrar o nome do destinatário. Em P.s. informa que a pessoa destinada a ir ao Brasil escolher ao terreno, munido de uma procuração do autor, deverá primeiro escolher uma pessoa para o substituir no estabelecimento idêntico que tem. Necessita por isso de mais algum tempo....
Datas de produção 1815-08-01/1815-08-01
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001949
Localização física B-14(5, 20)
 
Carta de Jácome Ratton
Agradece ao amigo António de Araújo as cartas de 8 de Maio. Agradece particularmente a oficial que satisfazendo os pontos requeridos a respeito do projectado estabelecimento para a preservação das carnes no Rio Grande é concebida em termos muito honrosos à sua pessoa. Informa que logo deu início aos trabalhos em conformidade com o prudente conselho do destinatário e assim deslocar-se-àao Brasil uma pessoa interessada, inteligente e com prática na matéria para ver o país e escolher o terreno conveniente; fazer um primeiro ensaio em algumas rezes, para sobre os resultados e informações se proceder à aplicação do plano. Espera que o destinatário aprove estas medidas de prudência. Erá necessário consultar o clima da terra, saber quias são e o que é necessário de levar de fora e quais as que se podem encontrar nas imediações do estabelecimento. O mesmo será decidido a respeito dos braços. O referido sujeito é inglês e habitou largos anos em França e levará uma carta abonatória do autor, e espera que o mesmo poderá ser acompanhado pelo Major Bahon em razão da sua honra probidade e inteligência, além de falar as línguas portuguesa, francesa e inglesa. Nada sabe a respeito do Almirante Dixon. Graças à Divina Providência já nada se opõe a que o neto Daupiás possa exercer o seu lugar de Cônsul Geral e Agente português [em Paris]. Recomenda Barbosa, para o lugar de secretárioem alguma Legação diplomática e que tal como fez Francisco José Maria de Brito fala e escreve francês. Recomenda também António Rebelo de Andrade, sobrinho do autor, a pedido deste, esperando que o destinatário encontre nele préstimo para o empregar em algo. Deseja que o mesmo administrasse a sua grande fazenda do "Repiado", da qual muitos feitores têm-se enriquecido muitos feitores e rendeiros. Junto envia uma folha de impressão da nova prensa de rotação. Para pô-la a funcionar bastam dois rapazes de pouca idade, um para lhe administrar o papel e outro para a retirar. Calcula-se que imprima vinte folhas por minuto. Aguarda impacientemente pela Lista de Despachos de 13 de Maio e nela poder encontrar o nome do destinatário. Em P.s. informa que a pessoa destinada a ir ao Brasil escolher ao terreno , munido de uma procuração do autor, deverá primeiro escolher uma pessoa para o substituir no estabelecimento idêntico que tem. Necessita por isso de mais algum tempo. Em 4 de Setembro de 1815, R[atto]n informa que Gameiro, ortador desta regressando da sua issão certificará o muito que o autor está agradecido e se interessa na conservação e saúde do destinatário. Exporá algumas ilações que retirou da observação da miniatura do Estabelecimento de preservação da carnes e a Prensa tipográfica que o autor lhe mostrou. Confia na generosidade de Gameiro que certamente fará o autor lembrado ao destinatário, assim como o neto Daupiás que está em Paris. Conhece a necessidade de legislar-se sobre Consuladose adoptar-se a ordenança de Luís XIV em tudo o que parecer conveniente à nossa nação....
Datas de produção 1815-09-04/1815-09-04
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001950
Localização física B-14(5, 21)