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84998
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139777
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3759
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Data inicial
1341 - 1360
1
1421 - 1440
1
1461 - 1480
3
1481 - 1500
3
1501 - 1520
4
1521 - 1540
7
1541 - 1560
19
1561 - 1580
147
1581 - 1600
554
1601 - 1620
308
1621 - 1640
423
1641 - 1660
451
1661 - 1680
602
1681 - 1700
1555
1701 - 1720
2120
1721 - 1740
3591
1741 - 1760
2646
1761 - 1780
4492
1781 - 1800
5973
1801 - 1820
6215
1821 - 1840
3763
1841 - 1860
4705
1861 - 1880
8072
1881 - 1900
17436
1901 - 1920
38847
1921 - 1940
22336
1941 - 1960
13747
1961 - 1980
3148
1981 - 2000
52
2001 - 2020
1
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Data final
1541 - 1560
10
1561 - 1580
132
1581 - 1600
524
1601 - 1620
279
1621 - 1640
405
1641 - 1660
440
1661 - 1680
599
1681 - 1700
1547
1701 - 1720
2109
1721 - 1740
3577
1741 - 1760
2589
1761 - 1780
4357
1781 - 1800
5727
1801 - 1820
6073
1821 - 1840
3404
1841 - 1860
3758
1861 - 1880
6600
1881 - 1900
15702
1901 - 1920
37747
1921 - 1940
20627
1941 - 1960
13326
1961 - 1980
2796
1981 - 2000
50
2001 - 2020
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"Curriculum Vitae"
Programa de História Contemporânea de Portugal, 1989-90; enunciados de testes; correspondência relacionada com exames e aulas; comunicação de apresentação da cadeira de História Contemporânea; crítica ao parlamentarismo em Portugal; Projeto de investigação em Macau (25-05-1987); desdobrável do "V encontro de professores de História (maio de 1987)"; reprodução de artigo "
António
...
Datas de produção
1988/1990
Código de referência
PT/UM-ADB/PSS/AVS/D-E/0023
Localização física
I-26/A/4-27.367
Ver registo
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Carta da Condessa de Oeynhausen
A autora anuncia a
António
de Araújo que recebeu a sua carta de 18 de Junho de 1810 apenas em Fevereiro de 1811 em virtude da maldade de muita gente contra si. Pede para não voltar a escrever por outra via senão pela que apresenta e que comunique esta dircção ao amigo "Samp...". Informa que escreveu ultimamente "aquelle que ouve a V. Exa.", tendo a sua carta sido acompanhada de outras dignas de atenção. Sente-se ultrajada e lamenta tantos crimes e tantas maldades contra si e espera que um dia se rasgue a máscara das pessoas que as cometem e diz que quando morrer vai para "o Ceo onde não entrão materialistas Atheus nem nenhum d'aquella cambada em que fala São Paulo". Pede proteção para o filho, Francisco de Assis, com quem o destinatário costuma jogar xadrez. O silêncio dele inquieta-a. Pergunta pelo Governador de Mato Grosso [João Carlos Augusto de Oeynhausen], [1776-1838]. Refere-se à bela epistola que lhe escreveu o "Heroe", bem como à sua resposta. Comenta a famosa proscrição [de Setembro de 1810] que arrojou para aqui e para a Ilha Terceira um grupo heterógeneo de indivíduos que eram "conspiradores". A moléstia do Rei tem preocupado toda a gente em Inglaterra e que o Príncipe de Gales assumiu a regência com exclente desempenho e aprovação de seu pai. Elogia as atitudes nobres de Mr. Percival e de Mylord Wellesley e garante que não é com eles que "hum paspalhão amacacado pode fazer fortuna só por que mente e tem credenciais". Entregará a carta a Marques assim que souber onde ele se encontra, visto que presentemente não está em Londres. Pede para entregar a carta em anexo a Carlos. Agradece os favores recebidos. Transcreve três sonetos....
Datas de produção
1811-02-18/1811-02-18
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000290
Localização física
B-12(49, 3)
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Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda
A autora comenta a partida de oficiais do exército português para o Rio de Janeiro, onde vão instruir o exército local. Acha que a nomeação do Marquês de Alegrete para General em Chefe deste corpo é uma "cena comica", devido à sua manifesta falta de conhecimentos práticos de guerra. Lamenta que o destinatário esteja novamente envolvido nesta confusão "que tanto repugnava". Fala da indisposição dos Governadores do Reino contra os ingleses; da forma desprezível com que D. Miguel Pereira Forjaz trata os oficiais da sua secretaria e das farsas com que sustenta as maldades dos outros. Alerta
António
...
Datas de produção
1814-12-15/1814-12-15
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000263
Localização física
B-10(22, 15)
Ver registo
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Efetuar pedido
Carta de Ambrósio Joaquim dos Reis
O autor, Conselheiro e Secretário geral do Congresso de Viena, sabendo que à semelhança de quase todas as pessoas empregadas na Missão portuguesa do Congresso, pode S.A.R. nomeá-lo para outra missão após o final do Congresso. Neste sentido, apresenta ao "patrono"
António
de Araújo que os seus desejos, na avançada idade em que se encontra e sem mulher nem filhos, passam por dedicar o resto da sua vida aos trabalhos e aplicações a que sempre se dedicou no Real serviço. Propõe que finda esta comissão seja nomeado para Conselherio de Comércio nas missões estrangeiras, encarregando-se de promover oficialmente os trabalhos de rever comparativamente todos os Tratados celebrados entre Portugal e outras nações, confrontando-os com a legislação, para sugerir alterações e melhoramentos permanentes e progressivos; fornecer uma organização entre as missões e consulados portugueses no estrangeiro, para que estes apresentem relatórios anuais a S.A.R. e ao seu Ministério com informações exatas das legislações económicas e comerciais de outras nações; exercer uma rigorosa inspecção sobre estes trabalhos para que não haja lugar à relaxação enquanto se promove nas altas repartições a aplicação útil de tais trabalhos. A execução destas propostas deverão originar grande número de indivíduos habilitados para tais objectos. Se receber esta nomeação a sua residência principal deverá ser em Inglaterra, por esta ser o centro de comércio e possuir grande influência na produção de legislação comercial e financeira. Ocasionalmente poderá efectuar deslocações à França, Holanda e Alemanha para indagar elementos para os referidos trabalhos ou para negociar novos Tratados ou Convenões comerciais. Pretende continuar com o ordenado concedido pelo Decreto de 25 de Junho de 1814 inerente ao cargo de Conselheiro e Secretário Geral da Legação ao Congresso. Se esta proposta não for diferida, regressará a Londres e às funções que então exercia como Oficial da Secretaria de Estado....
Datas de produção
1814-11-21/1814-11-21
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002016
Localização física
B-15(1, 16)
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Efetuar pedido
Carta de Jácome Ratton
Informa a
António
de Araújo, no Rio de Janeiro, que lhe escreveu no dia 2 de Novembro a participar que os seus filhos tinham sido notificados pelo conde da Redinha para despejarem as casas em que habitam, não obsante do contrato de arrendamento em vigor terminar só em 1820. Solicita ao destinatário que os proteja de algum golpe de autoridade que possa surgir. Leu a carta de 19 de Setembro que o destinatário enviou ao filho Diogo onde pôde constatar os seus incómodos de saúde. Leu as ideias sobre o maquinismo de fiação de algodão, matéria que Diogo não teve tempo de discorrer por andar ocupado em repulsar os ataques do conde da Redinha, feitos pelo primo Domingos Monteiro do Amaral, protegido do Principal Sousa que tem influência sobre os Juízes. Aprova o projecto do destinatário e cuida que Diogo não deixará de debater as suas ideias consigo. O Marques vive em casa do destinatário e está suficientemente instruído para reger um tal estabelecimento. Aconselha o destinatário a formar um plano de associação para depois remetê-lo para que a resolução de Diogo seja mais rápida e acertada. Aconselha a empregar pessoas hábeis na cardagem, que mande buscar os maquinismos já prontos a Lisboa para que depois o Marques dirija a sua colocação. Remete esta carta pelo amigo comum, João Paulo Bezerra. O mesmo leu a, ainda imperfeita, memória apologética do autor e aconselhou-o a conclui-la e a remeter cópia ao destinatário com um memorial para S.A.R.. Espera que S.M. o autorize a imprimir a sua defesa e que lhe permita regressar a casa justificado e condecorado. Comenta a intenção de seu filho em arrendar uma das casas que estão junto às fábricas que pertencem ao conde das Galveias. Esta vai incluída na de Bahon, pessoa que conheceu em cas do destinatário, e roga a protecção do dest. ara a súplica do mesmo....
Datas de produção
1812-12-04/1812-12-04
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001914
Localização física
B-14(5, 3)
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Efetuar pedido
Carta de Manuel Ferreira da Câmara Bettencourt e Sá
Depois de ter escrito ao "Exmo. Senhor conde da Barca como Prezidente Interino do Real Erario, e da Directoria Diamantina" dirige-se agora ao "velho Amigo
Antonio
de Araújo" para manifestar o seu desagrado pelo primeiro Avisoque o destinatário lhe enviou. Julgava que um homem de Estado nunca faltaria com a justiça de condenar um omem sem primeiro ouvi-lo. Diz-se vítima de uma cabala, armada propositadamente para os incompatibilizar. Acusa o presidente da Directoria Diamantina de querer fazer desaparecer "com hum golpe de pena" uma lei . Pede para ser imediatamente restituído ao seu lugar o Escrivão de Diamantes que foi suspenso pelo Intendente, caso esta suspensão tenha sido baseada unicamente em indícios. Caso contrário que remeta o seu processo à Directoria diamantina para se apurar o que mais convem ao serviço Real. Insurge-se contra as calúias que o vigário de Pitangui, filho do escrivão, elaborava na Corte no tempo do conde de Aguiar e que agora faz o mesmo com o destinatário. Apresenta os motivos pessoais que o levam a insurgir-se contra o padre e que por obséquio e obediência a S. Majestade esqueceu contra o pai dele, mesmo quando este viciava os livros e autos. Refere-se à conversa que manteve com o marquês de Aguiar sobre este assunto e que Manuel Luís bem conhece. Sugere que se deixe o escrivão dos diamantes regressar ao serviço e deixe de servir o Intendente. Neste sentido, pede permissão a S.A.R. para ir tratar de assuntos de sua casa que durante anos a fio ficaram esquecidos devido ao Real Serviço. No caso do destinatário não o protegerperante o exposto, requererá a sua aposentadoria com ou sem ordenado. Pede uma resposta com a brevidade possível. Em P.s. pede, ironicamente, ao dest. que se por acaso houver perdão geral em virtude da aclamação que não se esqueça de fazer menção aos extravadores de diamantes....
Datas de produção
1817-03-10/1817-03-10
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001373
Localização física
B-15(13,7)
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Efetuar pedido
Carta da Baronesa de Beaumont
A Baronne De Beaumont, aproveita a partida do Duque de Luxemburgo para se recordar a
António
de Araújo. Ele é um fidalgo muito amável e honesto,muito amigo de V.ª Ex.ª, e dará mais notícias a meu respeito. Continua atormentada pelo estado de saúde do destinatário e costuma indagar, aqui e em Londres, se chegou algum paquete com notícias, mas nunca teve a fortuna de receber uma carta, mas apenas de saber que utlimamente anda muito debilitado e que não pode escrever de sua mão. Os seus sentimentos permanecem imutáveis e lamenta não o poder ver nem saber se tem recebido as imensas cartas que lhe tem escrito. Pede-lhe que escreva por Manuel Luís. As cartas vão quase sempre por Brito, outras por Pedra em Londres, outras pelo pai e até escreveu a Manuel Luís. Espera por uma resposta aquando do regresso do Duque de Luxemburgo, que leva uma petição do pai da autora. Toma esta iniciativa por saber que Luxemburgo tem grande influência junto do Príncipe. Pede ao destinatário que proteja com ele esta petição. Como disse na última carta, prepara-se para fazer diligências para ser admitida como dama da Princeza que vai casar com o Duque de Berry. Aqui não há outra mulher portuguesa senão a filha do Conde da Ega, mas que não será escolhida devido à conduta do pai perante o Príncipe, e até nem vai à Corte. Só o "tirano" Napoleão lhe dava uma pensão por ter servido a sua causa. O rei e os príncipes trataram-na com bondade na audiênca particular que lhe concederam, tendo o soberano falado com amizade e afeição do Príncipe [Regente]. Pode V.ª Ex.ª falar com a tia Joana Lúcia sobre o desejo de ser dama da Princesa, pois escreve-lhe também pelo Duque....
Datas de produção
1816-01-28/1816-01-28
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002133
Localização física
B-6(13, 19)
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Efetuar pedido
Carta da Condessa de Oeynhausen
A Condessa de Oeynhausen, [D. Leonor de Almeida], [1750-1839], [futura Marquesa de Alorna], Dama de Honor da Princesa, agradece a carta recebida e o facto de [
António
de Araújo] ver a verdade e a justiça nas ações da autora. Elogia Mr. B. e família sustentando que não há via mais segura que esta para expedir correio. Agradece a notícia de que [seu filho] João [Ulrico] estava em São Paulo prestes a regressar a Minas, porque desde Novembro de 1811 que nada sabia dele. Seria conveniente que ele viesse para junto da autora porque, lamentavelmente, todos os dias inventam notícias sobre ele. Não acredita em nada nem em ninguém a não ser em "V. Ex.ª". D. Domingos de Sousa Coutinho, que está sem vontade "de despir a purpura", recusou-se a receber as filhas da autora que iam acompanhadas de Madame B. "mólher de hum Ministro". Queixa-se da miséria e da perseguição de que é alvo e pede para alançar junto do Príncipe um decreto de teor semelhante à nota inclusa. Não entende a revogação das pensões a que tem direito. O seu intento é viver em Lisboa de onde foi expulsa apesar de ter recebido duas cartas oficiais que ressalvavam que não havia outra razão para o fazer que não o seu próprio arbítrio. Refere-se à sua proposta para ser paga pelos rendimentos das ilhas o que não afetaria os Erários do Brasil e de Lisboa. Recorda as promessas de S.S. M.M. ao Conde de Oeynhausen quando se fixou no serviço de Portugal. P.s. de 14 e 15 de Janeiro, o conde de Palmela, [nomeado para Embaixador] chegou a Londres. Pergunta se recebeu os livros. O livreiro fechou e com ele foi-se toda a edição que já tinha sido paga....
Datas de produção
1813-01-15/1813-01-15
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000299
Localização física
B-12(49, 11)
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Carta de Jácome Ratton
Espera que
António
de Araújo tenha recebido a carta que lhe enviou por José Balbino Barbosa de Araújo e que tenha protegido o bom deferimento do neto Bernardo daupiás para o cargo de Cônsul Geral ou Agente Comercial de S.A.R. em Paris. Sem dar muita importância ao ordenado, Daupiás apenas pretende ser acreditado como vassalo e servidor do Soberano. Nesta inclui um papel com uma série de Quesitos a respeito de um importante estabelecimento por associação de pessoas, que se pretende estabelecer no Brasil e que consiste numa vasta criação do melhor gado vacum para ser explorado por salgação de método novo, para depois se exportar segundo as circunstâncias referidas no dito prospecto. Pede ao destinatário que com as suas dilatadas luzes na Economia Política do Estado, tenha este negócio em consideração e que depois lhe remeta as respostas das pessoas que julgar capazes, honradas e de conhecimentos práticos de cada ponto em particular e se possível sem a menor perda de tempo possível para se aproveitar o actualânimo dos sócios empreendedores, antes que dêm outro destino aos fundos, nem que haja antecipação de outras pessoas. Pretende o privilégio exclusivo de vinte anos a respeito do método a usar para a preservação das carnes e também a concessão e aquisição do terreno. Nunca mais ouviu falar de nada sobre os deportados depois do que aqui disse o conde do Funchal. Contudo, se existir essa resolução, deveria vir do Príncipe-Regente e da qual não se poderá aproveitar sem que o Soberano o recompense pelos vinte e três anos de serviço em termos que faça desaparecer no público a "nódoa que a minha reputação fez o theor do Real Decreto de Junho de 1810". Em P.s. pede perdão pela confiança em enviar em anexo uma carta dirigida ao amigo Manuel Lopes Ferreira, negociante nessa cidade [do Rio de Janeiro], mas interessa-lhe que a mesma seja entregue em segurança o quanto antes....
Datas de produção
1814-06-07/1814-06-07
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001924
Localização física
B-14(5, 8)
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Carta da Condessa de Oeynhausen
Partilha os seus sofrimentos com [
António
de Araújo]. Participa que não encontrou no Desembargo do Paço nenhuma decisão a seu favor e consta que o juíz do fisco redobrou o zelo para atormentá-la por todos os modos. Escreverá a Pedro de Mello a narrar tudo o que se passa e pede ao destinatário que se informe junto dele. Acusa o juiz de querer apoderar-se do seu dinheiro e de querer, sob um pretexto falso, vender as casas que a A. arrendou ao Conselho da Fazenda. Nada conseguirá se [da Corte do Rio de Janeiro] não vier o remédio, como um decreto régio, amplo e claro, que abranja tudo porque tudo é Morgado. Refere-se ao sequestro que fizeram a sua casa, ficando os seus bens guardados num depósito, à exceção dos objetos preciosos que roubou um inglês. O Marquês de Borba, [Governador do Reino], anuiu ao seu pedido para que lhe entregassem tudo, mas o juíz do fisco pretende vendê-los para o pagamento de dívidas. Só a leitura e as conversas com as musas a salvam deste espetáculo de horrores. Enviará o Poema em seis cantos sobre a Botânica, a tradução de Claudiano e muitas outras coisas semelhantes para o destinatário ler e "m[ui]to particularmente p[ar]a as corregir". Deseja obter a tutela dos seus netos porque a filha Marquesa de Fronteira está doente. A educação dos netos é o que mais a atormenta. Foi obrigada a despedir o mestre de arquitetura civil e militar para o neto marquês de Fronteira, por dificuldades em pagar os honorários. Recomenda [João] Carlos [Augusto de Oeynhausen], a quem pede para entregar a carta inclusa, e expressa o desejo em vê-lo livre de Mato Grosso. Há muito tempo que não vêm novas do Brasil o que muito aflige os parentes e amigos. Comenta os acontecimentos do mês de Abril. Pretende a anulação do decreto que ordenou a sua ausência juntamente com o marquês de Belas, já defunto....
Datas de produção
1815-09-11/1815-09-11
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000324
Localização física
B-12(49, 33)
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