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Pesquisou por "cunha" e foram encontrados 13051 resultados. Página 735 de 1306.
Carta de Diogo Ratton
Agradece a carta de Setembro passado à qual não respondeu prontamente por se encontrar a tratar das partilhas de seu pai juntamente com o irmão Henrique José. Informa que tudo acabou em bem, tendo apenas a sua mãe reservado para si uma pequena pensão de alimentos vitalícia. Após longos meses de negociação, tudo ficou resolvido em finais de Fevereiro, e quando se dispunha a escrever eis que sucedeu a Revolução e Bonaparte desembarcou novamente em França, acontecimento inesperado que pôs o mundo político e comercial em sobressalto. Comenta o estado de saúde do destinatário; o estabelecimento da Quinta da Prova; o Tratado de Comércio com a Inglaterra que veio suplantar as manufacturas portuguesas e outras produções nacionais; a falta de matérias primas em Portugal que impossibilita os portugueses de concorrerem com os ingleses. Agradece o despacho de Cônsul e Agente de comércio em Paris de seu sobrinho e cunhado...
Datas de produção 1815-06-27/1815-06-27
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001887
Localização física B-14(4, 6)
 
Carta de Jácome Ratton
Informa da queda do Tirano e do restabeleciemnto dos Bourbons, na pessoa de Luís XVIII, liremente eleito e proclamado pela nação francesa, notícia que espera possa provocar o desejado efeitodo regresso de S.A.R. e da sua Corte. Gostaria de receber um despacho de S.A.R. em remuneração pelos vinte e três anos de serviço na Real Junta do Comércio e que anule as caluniosas e tenebrosas informações a seu respeito e que o impedem de aparecer perante os seus compatriotas e muito menos na Real Presença. Menos magoa lhe causou o haver sido envolvido no número de deportados "já reconhecidos como não culpados", e a respeito dos quais o Embaixador em Londres disse que em breve poderiam regressar a suas casas, graça que não aproveitará. Mandou o neto Bernardo Daupiás, cunhado...
Datas de produção 1814-04-15/1814-04-15
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001917
Localização física B-14(5, 6)
 
Carta de Mc. J. Brunel
Recomenda a Ratton, o portador da carta Mr. Lemmonier, o que lhe foi pedido de uma forma muito particular pelo seu cunhado. O recomendade exporá o objectivo da sua viagem ao Brasil onde o autor julga que poderá ser muito útil. Fica reconhecido por tudo o que o destinatário poder fazer. Na ùltima página está anotado o endereço de Jácome Ratton na Inglaterra....
Datas de produção 1815-07-15/1815-07-15
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/001948
Localização física B-14(5, 19, 1)
 
Carta de Ambrósio Joaquim dos Reis
Comunica os resultados dos exames efectuados, pelo hidrómetro de Clarke, as três qualidades de aguardentes do Brasil que os capitães dos navios traziam para o seu gasto. Elogia o Rum da Jamaica, de Tobago e das Ilhas de "West Indies", os quais são de maior força que os do Brasil sendo por isso os preferidos dos negociantes importadores. Comenta o efeito no comércio causado pela destruição dos vinhos em Portugal pela guerra e passagem das tropas aliadas e inimigas. Aponta medidas para revitalizar a produção de aguardentes e bebidas espirituosas do Brasil para fazer face ao Rum da Jamaica e de Tobago. Comenta a pouca saída que o açucar e o algodão do Brasil têm vindo a registar em virtude do tirânico sistema continental de Bonaparte. Deseja informações sobre os processos de fabrico destes produtos, sem que se omita alguma explanação, para depois poder comunicar as alterações a efectuar-se para obter o melhoramento dos mesmos. Pede ao destinatário Que remete as cartas à Casa de Brás Carneiro Leão e que este as remeta ao cunhado...
Datas de produção 1811-08-12/1811-08-12
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002001
Localização física B-15(1, 4)
 
Carta de António de Saldanha da Gama
Justifica a falta de cartas. Participa que finalizou a sua longa viagem muito embora não tenha servido de nada a sua pressa em terminá-la conforme pode ser comprovado pelos ofícios expedidos. Infelizmente verificou-se o que o autor tinha profetizado quando ainda estava em Viena, sendo que todos os seus cuidados voltam-se agora para o comércio português em geral e em particular com a Rússia, que este ano atingiu elevados nivéis, parecendo dar ndícios de se desenvolver mais para o futuro. Informa que Lopes e Cunha...
Datas de produção 1815-10-12/1815-10-12
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002066
Localização física B-9(7, 10)
 
Carta de Suzanne Célie Lévy Cappadoce-Pereira
Entusiasmada pela oportunidade, escreve ao amigode Araújo para se fazer recordada e para solicitar notícias, apesar de saber que as numerosas ocupações em que ele se encontra que aliadas à dureza do clima obstam a que ele responda com rapidez. Espera ao menos uma palavra para assegurar a sua felicidade. Diz que os inimigos do destinatário estão aterrorizados e curvam a cabeça diante das vossas virtudes por saber vencer as intrigas e as tramas e fazer-se escutar por um Príncipe que, com justiça, sabe reconhecer a sua devoção e afecto. O "Platonique" [Morgado de Mateus], ficou em desespero quando soube a notícia [da nomeação de Araújo para o Ministério da Marinha] e nem aceitou o convite para a festa que ela e Brito deram, no dia 15 deste mês, para festejar a paz e o aniversário do Marquês de Marialva. Participa que todos os grandes senhores estiveram cá, o Condes do Funchal, de Palmela, de Barbacena, [o Duque] de Cadaval, os Marqueses de Abrantes, o "Comte" [D. Lourenço] de Lima. A Marquesa de Mos, como outras damas espanholas que estiveram cativas aqui, também estiveram presentes. A noite foi encantadora. Ergueram um palco no jardim, onde foi representada uma peça em homenagem de Marialva, em que participaram Mr. Briffant, Antoinette, Madame de Sousa a espanhola, o filho de Vicente Navarro e a autora. Emília cantou um hino gratulatório à paz, com versos do Dr. [Vicente] Nolasco [da Cunha...
Datas de produção 1814-06-19/1814-06-19
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002098
Localização física B-7(1, 19)
 
Carta da Baronesa de  Beaumont
Apesar de desde um ano até esta parte ter escrito mais de doze cartas, ignora se o António de Araújo tem recebido algumas delas ou se tem lembrado da triste situação em que sencontra com o pai e irmãs. Manifesta o seu gosto em receber ao menos uma carta em que lhe assegurasse a antiga amizade e a certeza de que ajudará a restituir o pai à sua honra e pátria. Depois de todos os infortunios políticos o pai começa a vender o que tem para sustentar as três filhas. Protecção para um cargo que não seja desonroso. A autora vive infeliz depois da morte do marido, onde os acontecimentos da guerra da Rússia, provocaram o ataque de uma crise epidémica dentro do exército francês. Felizmente que "aquelle que era a cauza de tantos e tão grandes malles" já não tem poder. Não foi apenas a vida que o seu marido perdeu na guerra, perdeu dinheiro na retirada de Moscovo, sem nunca ter recebido qualquer justificação, deixado dívidas que foram pagas com a venda dos únicos bens que legou à autora. Dele nada resta, estando reduzida a uma pensão de 3 mil francos que lhe foram concedidos pelo Imperador por ser viúva de General de Divisão. Apesar das privações e aflições, diz-se "soberba na disgraça". Necessita de protecção do destinatário para que o Príncipe lhe conceda uma pensão de 3 a 4 mil francos por ano, à vista do seu estatuto de "senhora portuguesa e do meo nascimento e rang". Recorda que em tempos passados recusou "muitos bons partidos pelo amor que lhe tinha", e que por isso não deve abandoná-la. "Sei que pode muito, que esta em grande valimento". Expõe o caso do pai que teve uma sentença quando saiu da cadeia e que por isso necessitade um decreto particular para poder regressar à Pátria. Ele é um homem honrado e seu amigo, vive a cada dia mais arruinado devido à carestia em Londres e tudo o que possui em Portugal está na mão de estranhos. Em P.s. roga encarecidamente por notícias, por uma prova da amizade. Recorda, a pedido dos próprios, os pedidos do cunhado...
Datas de produção 1814-11-15/1814-11-15
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002121
Localização física B-6(13, 8)
 
Carta da Baronesa de  Beaumont
Pode finalmente escrever sem receio que a carta seja desviada ou retida. Felizmente já se respira sustos maiores já cessaram. Os momentos vividos foram muito tristes enquanto "se não viu o fim a esta grande bulha". Apesar de estar acostumada a estes acontecimentos, confessa que desta vez sentiu medo enquanto o "monstram" não deixou a capital. Agora que Deus livrou-nos do monstro tudo é mais seguro. A ele deve todos os seus desgostos, a perda do marido pelo amor [de Napoelão à Guerra], e se ele não tivesse mandado tropas a Portugal o pai não teria passado pelos desgostos que passou e a casa não estaria na desordem que está. [Napoleão] não se contentou com os milhões que a nossa Corte lhe concedeu, e a única coisa que a consola é saber que ele não tocou "na nossa família real, que Corte nenhuma brilhou como a nossa". Queixa-se da situação que se vive em França país de "gente doida, sem moral nem carácter" e para que tem juízo este não é um país para habitar. Enquanto esteve cá o "mao homem" a autora viajou pelo campo. Desejava ter outro país para viver com a filha. Se pudesse falar com o destinatário muito riria pelo que ela tem visto no mundo. Relata o sucedido à Sousa que recebeu ordem para deixar definitivamente o reino e que a mesma pediu para ir para Portugal. Ela é "conspiradora, intrigante, má", que até tem dó de D. José, bom homem que tem sido martirizado por este degenerado casamento. O filho dela era valido do "mao homem". Soube pelo portador desta carta que a saúde do destinatário estava melhor. Sente-se agoniada pelos "lugamentos dos aliados", onde nenhuma pessoa está isenta. Pede para o destinatário se lembrar de si e do pai. Pergunta porque não escreve. Receia que não tenha conseguido obter-lhe a pensão que tanto deseja. Relata a visita feita à Duquesa de Angouleme e ao Rei. V.ª Ex.ª é meu confessor e depois de meu pai o meu maior amigo. A Brito, que esteve cá ontem, não diz tudo. Marialva, amigo e fidalgo respeitável, acaba de sair daqui depois de converarem sobre assuntos sérios. Os portuguese começam a regressar a Paris. Em P.s. a mana Marquesa e o marido estão em Londres, tendo partido daqui no dia seguinte ao rei ter saído para Gand. O cunhado...
Datas de produção 1815-08-07/1815-08-07
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002130
Localização física B-6(13, 16)
 
Carta da Baronesa de  Beaumont
Como soube há poucos minutos que Brito expede um correio a Londres e que escreve a V.ª Ex.ª, não quer perder a ocasião de transmitir a sua satisfação por ter notícias de António de Araújo, apesar de não serem as melhores a nível de saúde e ainda se encontrar muito trémulo das mãos. Nada a demove que a moléstia é causada pelo clima e muito deseja de o ver "d'ahi para fora". Assegura que se a filha não fosse tão pequena e de saúde tão delicada, já teria partido para o ir ver. Talvez o faça daqui a dois anos. O pai e o cunhado...
Datas de produção 1816-02-02/1816-02-02
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002134
Localização física B-6(13, 20)
 
Carta da Baronesa de  Beaumont
Acedendo ao convite de Brito para desejar ao conde da Barca "felizes anos" e votos de feliz restabelecimento. Ontem esteve na Corte, cumprindo o "dever de dia de Anno Bom", e estavam o Rei, os Príncipes e a Duquesa de Angouleme a receber. O rei dedicou-lhe atenção em público o que é muito lisonjeiro. Na última carta comunicava que estava sentida pelo facto do Duque de Luxemburgo nada ter alcançado a respeito de seu pai, e que o mesmo lhe tinha comunicado que o destinatário demonstrava grande interesse neste negócio. Sabendo isto, conjectura que o destinatário nada pode fazer para vencer a intriga ou as circunstâncias. Lamenta muito que o Duque não tenha trazido nada para o bem do pai e que este continue a viver em grande despesa em Londres de onde "não pode sahir e hir para Lisboa". Tem planeado partir para aí este ano "na bella estação" acompanhada do cunhado...
Datas de produção 1817-01-02/1817-01-02
Código de referência PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002141
Localização física B-6(13, 27)