Casa da Cruz do Senhor do Bonfim
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CCSB
Tipo de título
Atribuído
Título
Casa da Cruz do Senhor do Bonfim
Datas de produção
1752
a
1825
Dimensão e suporte
2 docs.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Casa da Cruz do Senhor do Bonfim
História administrativa/biográfica/familiar
A Casa da Cruz do Senhor do Bonfim foi fundada, na quinta da Cruz, pelo Padre José Simões, vigário colado na igreja matriz da vila de Ribeirão (Mariana), no Estado das MInas (Brasil). Por escritura de 3 de maio de 1752 doou todos os seus bens aos PP. da Missão (outrora conhecidos por Lazaristas e, hoje, por Vicentinos) para a manutenção desta casa. Em 14 de maio de 1752 já nela estavam instalados. Um alvará régio de 31 de janeiro de 1756 confirmaria esta fundação.
Localidade
Fafe
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
Escrituras e réditos anuais.
Sistema de organização
Ordenação temática e cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Archeevo: base de dados de descrição arquivística
Unidades de descrição relacionadas
Relação complementar: Portugal, Arquivo Distrital de Braga, Gaveta das religiões, mosteiros, ordens, colegiadas, seminários.