Paróquia de Adaúfe

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Paróquia de Adaúfe

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/PRQ/PBRG01

Tipo de título

Atribuído

Título

Paróquia de Adaúfe

Datas de produção

1593  a  1911 

Dimensão e suporte

30 lv.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Paróquia de Adaúfe

História administrativa/biográfica/familiar

A paróquia de Santa Maria de Adaúfe foi referida nas Inquirições de 1220, publicadas no Portugaliae Monumenta Historica quando, a propósito do Couto de Braga, se referem ao "Monasterio de Adaufí". Esta paróquia, cujo nome pode ser Adaúfe, Adoufe, Ainfe e Adoufes provém, etimologicamente, do nome próprio Adaulfus que também aparece com as seguintes formas: Adaufu, Adufu e Adaulfus. Era reitoria da apresentação do ordinário e Comenda da Ordem de Cristo. Teve um convento de frades beneditinos fundado em 1070, conservando-se durante 360 anos até à sua secularização em 1452, pelo Arcebispo D. Fernando da Guerra. Recebeu foral de D. Afonso III a 3 de Agosto de 1258. Nas “Memórias Paroquiais de 1758” são referidas sete confrarias ou irmandades e sete ermidas. As confrarias e irmandades são: Confrarias do Sacramento, Senhora do Rosário, Santo António, São Sebastião, Santo Nome de Deus, do Subsino e Irmandade das Almas e do Salvador. As ermidas são: Senhora de Nazaré, no lugar da Pegada; São João, no lugar do mesmo nome; Santo António, no lugar de Fontela; Senhora do Bom Sucesso, no lugar de Moinhos; Santo André, também no lugar de Moinhos; Santa Marinha, junto ao lugar de Ribeira de Cima; e a de São Vicente, junto ao lugar de Cajam. Todas eram da paróquia com exceção da Ermida de Santo António, que pertencia ao Doutor Francisco de Mattos Vieira. Pertence ao concelho e à diocese de Braga.

Localidade

Adaúfe, concelho de Braga

História custodial e arquivística

A partir de 1 de Abril de 1911, os livros paroquiais foram entregues, por determinação legal, às repartições do Registo Civil, criado em 18 de Fevereiro do mesmo ano, onde permaneceram até à sua incorporação nos Arquivos Distritais, após decorrerem 100 anos sobre a data de elaboração do último registo. Em 1994 foi publicado o Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais, no âmbito do Inventário do Património Cultural Móvel.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Incorporações provenientes da Conservatória do Registo Civil de Braga em 1918 (não foi possível precisar a data), 13 de janeiro de 1938, 28 de fevereiro de 1978, 2 de novembro de 1989, 29 de outubro de 1990, 16 de setembro de 1994, 22 de março de 2000, 28 de abril de 2005, 19 de maio de 2008 e 8 de fevereiro de 2011.

Âmbito e conteúdo

Documentação formada por livros agrupados nas seguintes séries: batismos, casamentos, óbitos e testamentos.

Sistema de organização

Documentos agrupados pela série documental respetiva (batismos, casamentos, etc.) e ordenados cronologicamente.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação.

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Base de dados de descrição arquivística