Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CNSGL
Tipo de título
Atribuído
Título
Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa
Datas de produção
1671
a
1671
Dimensão e suporte
1 doc.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa
História administrativa/biográfica/familiar
Iniciado na segunda metade do séc. XIII, primeiro sob a invocação de Santo Agostinho, passaria a designar-se convento de Nossa Senhora da Graça em 1305. Aí se fixou a cabeça da Ordem dos Agostinhos em Portugal. Beneficiou no séc. XVI de importantes melhoramentos e foi reedificado no século XVIII, chegando a ser o mais rico convento de Lisboa.O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma Geral Eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Após a extinção em 1834, a igreja passou para a Irmandade do Senhor dos Passos que, após restauro, foi reaberta em 1905. O convento foi convertido em quartel.
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Digitarq: base de dados de descrição arquivística
Unidades de descrição relacionadas
Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa.