Colégio do Desterro de Jesus, Maria e José de Viana do Castelo

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Colégio do Desterro de Jesus, Maria e José de Viana do Castelo

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CDJMJVC

Tipo de título

Atribuído

Título

Colégio do Desterro de Jesus, Maria e José de Viana do Castelo

Datas de produção

1721  a  1900 

Dimensão e suporte

541 doc.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Colégio do Desterro de Jesus, Maria e José de Viana do Castelo

História administrativa/biográfica/familiar

Foi este convento de religiosas de Viana do Castelo, da Ordem dos Carmelitas Descalços, fundado e dotado pelo cónego da Sé de Coimbra, ex-lente de cânones na Universidade, Caetano Correia Seixas (falecido em 14 de novembro de 1778), para o que obteve aprovação régia e eclesiástica a 13 de agosto de 1785. As primeiras 8 religiosas viveram entre 1780-1785 em alojamento provisório. A igreja ficaria concluída em 1792 e benzida em dezembro. O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Atingido pelas leis anti-conventuais, seria o edifício destinado pelo governo, em 13 de julho de 1889, para Asilo de Meninas Órfãs, o que se verificou a partir de 15 de outubro de 1900, com o óbito da última freira.

Localidade

Viana do Castelo

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: despesa e receita, compras, doações, vendas, obras.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Convento de Santa Teresa de Jesus de Braga (PT/TT/CDVC).