Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo

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Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/MSCVC

Tipo de título

Atribuído

Título

Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo

Datas de produção

1585  a  1879 

Dimensão e suporte

11 u.i.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo

História administrativa/biográfica/familiar

O Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo era masculino, e pertencia à Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Também designado por Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Minho, Convento de Santa Cruz de Viana (do Castelo), Mosteiro de São Domingos ou Santa Cruz de Viana do Castelo. A instâncias de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires aceitou a Câmara fundar este convento em 1560. Iniciadas as obras da casa (1563) e da igreja (1565), seria esta inaugurada em 1571. Para a sua subsistência dotou-a o Arcebiso com uma tença anual, além das rendas do extinto mosteiro de São Salvador da Torre. O decreto de 30 de Maio de 1834, inserido na "Reforma geral eclesiástica" extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Após a extinção do convento, em 1834, ficou o edifício a serviço do tribunal judicial e outras repartições públicas, passando ultimamente para os serviços centrais da diocese de Viana.

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: foral do convento, foros, obrigações de missas, foros, pensões, rendas, empréstimo dde dinheiro, vedorias.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística

Unidades de descrição relacionadas

Relação completiva: Portugal, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo (PT/TT/MSCVC).