Convento das Escravas, Recolhidas ou Beatas do Menino Deus
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/UM-ADB/MON/CERBMD
Tipo de título
Atribuído
Título
Convento das Escravas, Recolhidas ou Beatas do Menino Deus
Datas descritivas
séc. XVII
Dimensão e suporte
1 doc.; papel
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Braga
Produtor
Convento das Escravas, Recolhidas ou Beatas do Menino Deus
História administrativa/biográfica/familiar
Fundado em várias fases pela terceira franciscana preta, a escrava Vitória de Jesus, entre 1722-1738, foi neste ano melhorado por D. Catarina Pinheira, de Braga. Acolheu, em 1740, 16 recolhidas orientadas por conceicionistas vindas de Penafiel. Professavam a Regra da Ordem Terceira Franciscana sob jurisdição do Arcebispo. Transformado pela autoridade civil em Recolhimento e Asilo da Infância Desvalida do Menino Deus beneficiou, em 17 de agosto de 1893, de estatutos aprovados em outubro pelo Governo Civil do distrito. A sua administração foi entregue, em 1 de novembro de 1928, à Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Barcelos e para assumir a direção interna foram convidadas as Franciscanas Missionárias de Maria que desde 1 de novembro de 1929 desempenham essa função.
Localidade
Barcelos
História custodial e arquivística
Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irreparáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.
Âmbito e conteúdo
Estatutos.
Sistema de organização
Ordenação cronológica.
Condições de acesso
Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).
Idioma e escrita
POR (Português)
Instrumentos de pesquisa
Base de dados de descrição arquivística