Convento de Santa Clara de Coimbra

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Convento de Santa Clara de Coimbra

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/MON/CSCC

Tipo de título

Controlado

Título

Convento de Santa Clara de Coimbra

Datas descritivas

Séc. XVII

Dimensão e suporte

1 doc.; papel

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Convento de Santa Clara de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

O Convento de Santa Clara de Coimbra era feminino, pertencia à Ordem dos Frades Menores (franciscanos), e à Província de Portugal da Observância. Foi fundado em 1286 e desde o seu início que esteve envolvido em controvérsias que terminariam, em 1311, com a sua extinsão.A iniciativa da sua fundação partiu de D. Mor Dias, dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuíz de D. Afonso III e alcaide-mor de Coimbra, e de D. Boa Peres, neta do chanceler Julião Pais, na altura recolhida em São João das Donas, convento feminino dependente dos crúzios de Coimbra e que lhe ofereceram oposição acérrima.A Rainha Santa Isabel restaurou-o em 1314, compôs as partes e a contenda terminou em 1319.As recorrentes cheias do rio Mondego levou a que o rei D. João IV ordenasse a sua reedificação em local mais alto na cidade de Coimbra, onde ficou conhecido como Santa Clara a Nova.Em 1677, trasladou-se, então, a comunidade bem como o túmulo da Rainha Santa, abandonando assim aquela casa conventual, que passou a designar-se por Santa Clara-a-Velha.

Localidade

Coimbra

História custodial e arquivística

Em 30 de maio de 1834 foi publicado o decreto que determinou a extinção das Ordens Religiosas, primeiro as masculinas e, depois, as femininas. No mesmo ano, formulou-se o regulamento de transferência dos bens destas ordens para a Fazenda Nacional. Por arrasto, também os cartórios monásticos foram nacionalizados pois neles se conservavam os títulos de posse e a documentação indispensável à administração dos referidos bens.Estas transferências não foram, na maioria dos casos, bem sucedidas, o que acarretou perdas irremediáveis, nalguns casos totais, no recheio de muitos destes cartórios. Como principais causas apontam-se o abandono a que muitos foram votados; os arrolamentos tardios; os incêndios; a apropriação por particulares; perdas durante o transporte e dádivas abusivas. Em 1917, com a criação do Arquivo Distrital de Braga, todos os documentos existentes nestas repartições foram transferidos para as suas instalações no edifício dos Congregados. Em 1936, ocorreu uma nova transferência, agora para o Paço Arquiepiscopal de D. José de Bragança, atuais instalações deste Arquivo, onde foram colocados no chamado Salão Paroquial.Em 1966, José Mattoso procedeu ao inventário da documentação relativa aos mosteiros beneditinos e em 1983 decidiu-se dar continuidade a este trabalho, inventariando os restantes fundos monásticos e que culminou com a publicação, em 1985, do Inventário do Fundo Monástico Conventual, pelo Arquivo Distrital de Braga.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentação transferida em maio de 1917 da Repartição de Fazenda do Distrito.

Âmbito e conteúdo

Petição ao Rei.

Sistema de organização

Ordenação temática e cronológica.

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português)

Instrumentos de pesquisa

Archeevo: base de dados de descrição arquivística