Carta de António Joaquim de Oliveira Matos
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000973
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta de António Joaquim de Oliveira Matos
Datas de produção
1811-03-06
a
1811-03-06
Dimensão e suporte
4 pp.; 240 mm x 380 mm
Âmbito e conteúdo
Informa da sua chegada a Macau, após uma longa e penosa viagem. Lamenta que após dois anos em uma Missão, que "fornecerá gloriozos assumptos para a Historia", e mais vinte anos de serviço Real esteja sem esperanças, conservando apenas incertezas que lhe fazem vacilar entre o merecimento eo descrédito pessoal. Informa que os despachos que promoveu na capital [do Rio de Janeiro] chegaram a tempo de tranquilizar esta colónia, que se vê ameaçada pelos actos dos opressores. Revela que os principais responsáveis por esta situação são os piratas e os governadores, mais precisamente o Ouvidor João Baptista Guimarães Peixoto que com os seus procedimentos colocou em causa a Magistratura e criou grandes dificuldades ao corpo mercantil, descredibilizando-o. Informa que Arriaga foi mais maltratado por Peixoto do que por Lucas José de Alvarenga, sem que para isso existissem motivos, o que fez levantar ódios públicos. Diz que os despachos foram logo postos em execução e Arriaga foi imediatamente nomeado, tendo Peixoto saído como prófugo do Império, mas foi retido em Cantão por um Comandante inglês por não ter pago a passagem. Diz-se que vai para a Índia onde pretende "mendigar" protecção e requerer novamente. Tudo faz acreditar o merecimento de Arriaga e a sinceridade dos que a reclamam, que se pudessem o nomeavam vitaliciamente. isto é o que o povo espera do destinatário. Pelo portador desta carta envia duas chaves que o autor levou por engano e as sementes dos Milindres de Pequim.
Cota atual
B-12(5, 1)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação