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Família Araújo de Azevedo

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Família Araújo de Azevedo

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/UM-ADB/FAM/FAA

Tipo de título

Atribuído

Título

Família Araújo de Azevedo

Título paralelo

Arquivo do Conde da Barca; Fundo Barca-Oliveira; Cartório da Casa de Sá

Datas de produção

1489  a  1879 

Datas predominantes

1787-1820

Dimensão e suporte

7029 docs.; 60 ui.

Entidade detentora

Arquivo Distrital de Braga

Produtor

Família Araújo de Azevedo

História administrativa/biográfica/familiar

A família Araújo de Azevedo fixou-se em Ponte da Barca e Arcos de Valdevez em finais do século XIV.Em meados do século XVII instituiu o vínculo do Sobreiro, na freguesia de Aboim das Choças, nos Arcos de Valdevez. Através de alianças matrimoniais, heranças e mercês régias, aumentou expressivamente o seu património.No início do século XVII, a família estabeleceu-se na Casa de Sá, sita na freguesia do mesmo nome, concelho de Ponte de Lima.Constitui figura principal desta família António de Araújo e Azevedo (1754-1817), Fidalgo da Casa Real e 1º Conde da Barca. Sucessor da Casa de Sá, António de Araújo e Azevedo herdou um importante património imobiliário, distribuído por morgados, quintas e prazos. Contudo, tornou-se distinto pela importância do seu desempenho no cenário político nacional e internacional da época, através dos cargos diplomáticos e ministeriais que exerceu em Portugal, no Brasil e noutros países, designadamente: Enviado Especial em Haia (1787-1802), Ministro Plenipotenciário em Paris (1795-1798), Ministro Plenipotenciário em São Petersburgo (1802-1803), Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1804-1808; 1815-1817); Ministro do Reino (1807-1808; 1817), Ministro e Secretário de Estado da Marinha e dos Domínios Ultramarinos (1814-1817), Conselheiro de Estado (1807-1817) e Presidente da Real Junta do Comércio (1807; 1817).

História custodial e arquivística

Entre os anos de 1908 e 1909, os representantes da família Araújo de Azevedo ofereceram o arquivo a Manuel de Oliveira, médico e bibliófilo de Ponte de Lima. Após o falecimento deste (1918), a “Livraria Oliveira” - acervo que incluía o arquivo da família Araújo de Azevedo além de outros documentos e publicações -- foi adquirida pela Câmara Municipal de Braga. Em 1926 ocorre a sua incorporação no Arquivo Distrital e Biblioteca Pública de Braga, numa permuta de livros existentes nesta instituição. O conjunto documental ficou então conhecido como “Fundo Barca-Oliveira” e vários manuscritos foram colocados na Secção dos Manuscritos do Arquivo Distrital (atual Coleção dos Manuscritos).Após a integração na Universidade de Minho, o Arquivo Distrital de Braga (ADB) e a Biblioteca Pública de Braga (BPB) tornam-se unidades distintas, sendo o acervo dividido por ambas: os manuscritos ficaram depositados no ADB e os impressos na BPB.Instrumentos de pesquisa/acessoEm 1968 inicia-se a inventariação do Fundo Barca-Oliveira que não foi concretizado na totalidade. Retomada em 1986 passa a ser considerado um arquivo de família e não um arquivo de “funções” ou “diplomático” como era classificado.Em 2009 é disponibilizado o catálogo do fundo em papel (de cerca de 85% dos documentos).

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Permuta com a Câmara Municipal de Braga em 1926.

Âmbito e conteúdo

A documentação do período entre meados do séc. XV e meados do século XVIII é escassa, produzida por vários membros da família e relacionada, essencialmente, com a administração das propriedades. Assim, encontram-se documentos como: certidões de nascimento, casamento e óbito, testamentos, doações, partilhas, requerimentos, mercês, nobiliários, etc.Cerca de 90% da documentação foi produzida entre 1787 e 1817 e tem uma temática predominantemente política. Este período relaciona-se com o apogeu da família, materializado na figura de António de Araújo e Azevedo (1754-1817), fidalgo da Casa Real e 1º Conde da Barca. O seu arquivo pessoal é, assim, composto por manuscritos relevantes para a história do Brasil colonial, das relações diplomáticas com Inglaterra, Países Baixos, Espanha, Alemanha, Rússia e França, assuntos militares relacionados com a defesa do reino, as Invasões Francesas e o Império Ultramarino.Para além da documentação produzida pelos sucessivos membros da Casa de Sá, encontra-se também documentação, sobretudo de carácter patrimonial, pertencente a outros núcleos familiares, ligados à família por laços matrimoniais, de amizade ou outros, como por exemplo: Família Fernandes Bandeira, Família Pereira Filgueira, Família Pereira Pinto, Família Araújo de Azevedo da Quinta da Prova, Família Pereira Pinto da Quinta de Nelas e Tomás Vicente Cabeças de Sousa.

Sistema de organização

Orgânico-funcional

Condições de acesso

Acessível, exceto unidades em mau estado de conservação e restrições previstas no regime geral dos arquivos e lei do património cultural (Decreto-Lei nº16/93, de 23 de janeiro e Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro).

Idioma e escrita

POR (Português); FRA (Francês); ENG (Inglês); GER (Alemão); DUT (Holandês); SPA (Castelhano); ITA (Italiano); LAT (Latim)

Instrumentos de pesquisa

Base de dados de descrição arquivística