Morgadio da Capela de Nossa Senhora da Boa Memória e Santa Luzia dos clautros da Sé de Braga.
Nível de descrição
Subsecção
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/ACA-10/01-02
Tipo de título
Atribuído
Título
Morgadio da Capela de Nossa Senhora da Boa Memória e Santa Luzia dos clautros da Sé de Braga.
Datas de produção
1772
a
1814
Dimensão e suporte
33 docs.; papel
História administrativa/biográfica/familiar
José de Sousa Pinto Pimentel Cochofel nasceu em 14 de Março de 1742 na freguesia de São Cipriano, Bispado de Lamego. Era filho de António José Cerqueira Pinto e de sua mulher D. Sebastiana Bernarda de Sequeira Pinto, Senhora da Casa de Santa Catarina da vila de Mesão Frio e do morgado da Quinta da Torre da Eira. Neto paterno de Cipriano de Sousa Pinto e D. Ana Luísa da Fonseca. Capitão-mor do concelho de Aregos e Senhor da Casa da Torre da Lagariça.Primo de João Luís Jácome de Vasconcelos por parte da bisavó D. Joana da Rocha Pimentel. Capitão-mor de Aregos em Lamego. 11º Capitão-mor do concelho de Arego e Senhor da Casa do Paço da Torre da Lagariça que herdou de seu pai.Ao longo dos anos, José de Sousa Pinto Pimentel recebe ajuda de João Luís nas demandas que mantém contra D. Maria Escolástica Pulquéria da Costa Fagundes Lencastre Portugal e marido Sebastião Carlos Bacelar na sucessão de morgados e prazos instituídos na Capela de Nossa Senhora da Boa Memória e Santa Luzia dos clautros da Sé de Braga, por Lucas Pinto de Sottomayor e mulher D. Margarida da Rocha Pimentel. José de Sousa Pinto Pimentel reclama o direito à sucessão nos referidos prazos e morgados por ser neto em terceiro grau dos instituidores, contra D. Maria Escolástica que não possui qualquer ligação de sangue com os mesmos. Note-se que estes prazos chegaram até à posse de D. Maria Escolástica porque seu marido os recebeu do pai – Marcos Caetano Malheiro Bacelar – casado com D. Maria Luísa de Gusmão, que não teve filhos, bisneta de António Pinto Portocarreiro, filho dos originais instituidores.