Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000311
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1814-07-10
a
1814-07-10
Dimensão e suporte
4 pp.; 187 mm x 230 mm
Âmbito e conteúdo
A Condessa de Oeynhausen, [D. Leonor de Almeida], [1750-1839], [futura Marquesa de Alorna], nunca mais recebeu notícias do amigo [António de Araújo] depois que ele subiu ao Ministério [da Marinha e do Ultramar no Brasil]. Espera que as novas ocupações não lhe prejudiquem a saúde. Supõe que os Governadores do Reino, pela polidez com que a tratam, não lhe querem mal, mas os seus negócios continuam entregues aos juízes subalternos que exigem a apresentação dos títulos para que a autora entre na posse do morgado. Mas, estes documentos, nunca estiveram na sua mão e, talvez, até foram vendidos "a peso para os confeiteiros" como os preciosos manuscritos de sua casa. Sem dinheiro e sem saúde, sempre em luta com ricaços e poderosos, como Braancamp e o cónego Francisco de Sales Barrancho, que pretendem o que lhe pertence, sente que veio a Lisboa para morrer mais depressa. Pede ao destinatário para que o Príncipe e os seus Ministros rejeitem a consulta deste cónego que já seguiu para o Rio de Janeiro. Pede proteção para o Padre Domingos Francisco de Moura, Confessor e Pregador, que remeteu um requerimento a pedir o benefício da Ordem de Cristo para o qual já está habilitado por decreto régio. Transcreve um extrato da sentença de 4 de Junho de 1814 que autoriza à autora a administração dos morgados. A infeliz J[uliana], [sua filha] está nas mãos de parentes em Hannover até que S.A.R. tenha piedade dela.
Cota atual
B-12(49, 21)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação