Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/00296
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1812-06-26
a
1812-06-26
Dimensão e suporte
4 pp.; 180 mm x 228 mm
Âmbito e conteúdo
A Condessa de Oeynhausen, D. Leonor de Almeida, escrevendo por interposta pessoa, expõe ao amigo António de Araújo, Conselheiro de Estado e Grã-Cruz da Ordem de Cristo, os desgostos que a oprimem e a sua incompreensão pelos factos que lhe transmitiu nos meses de Janeiro e Fevereiro. Luísa morreu no dia 18 deste mês, e as suas declarações finais demonstraram o possante complot que a arrancou dos braços de sua mãe. Foi encontrada num estado muito débil, em Hampstead, abandonada no seu leito pelo "desnaturado" Heliodoro Jacinto de Araújo Carneiro que, entretanto, partira para o Brasil, no paquete "Duque de Montreuse". Este indivíduo, que vai munido de um passaporte dado pelo Embaixador [Conde de Funchal] e com um monte de cartas do Duque de Sussex, ainda se vangloria dos seus sucessos sobre quatro damas inocentes que permanecem em Londres sem proteção. Suplica a S.A.R. que envie o seu filho João Ulrico o mais rápido possível para socorrer as suas irmãs. Acusa o Embaixador de ser o responsável pela sua indigência. José Sebastião de França ofereceu-se para pagar-lhe regularmente as pensões e os rendimentos atrasados, mas é necessária a autorização do Embaixador. Remete a resposta deste e o destinatário poderá julgar o resto.Na última página está o endereço do destinatário no Rio de Janeiro.
Cota atual
B-12(49, 9)
Idioma e escrita
FRA (Francês)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação [lacre intacto]