Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000317
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1815-01-04
a
1815-01-04
Dimensão e suporte
8 pp. [7 pp. + 1 p. em branco]; 187 mm x 230 mm
Âmbito e conteúdo
A Condessa de Oeynhausen, regista as melhoras de saúde. Recomenda o portador da carta, o primo Pedro de Mello, que poderá transmitir a miséria em que vive a autora. Se puder remeterá por ele a petição e os documentos que estão à espera de serem legalizados. Espera pela clemência do Príncipe e equidade dos Ministros. Pede a permanência do seu filho, [João Ulrico], em Lisboa e informa que o Marechal Beresford, [Marquês de Campo Maior], [Comandante em Chefe do Exército português], não põe obstáculo a este assunto. Se puder copiará para enviar as magníficas Odes de Filinto [Elíseo], impressas e traduzidas em França, e em especial a uma "a respeito de huma fraca Poeta". Refere-se à carta que ele lhe escreveu sobre o Poema das "Recreações Botânicas", solicitando notas e animando-a a publicá-lo. Em breve sai de Benfica para Boa morte e solicita ao destinatário que envie a João Diogo, hoje Visconde de Santarém, um aviso para lhe dar uma parelha como é costume fazer a tantos outros. Comenta revolução de ideias em Portugal, notando a diferença extraordinária das gentes. As duas filhas que estão consigo muito têm padecido e só o Príncipe-Regente e a Princesa podem remediar estes males se recordar que sobre elas recaiem os privilégios inerentes aos cargos de Mordomo-mo do Avô Alorna e de Damas de Honor das suas tias e Avó e até de si própria. Remete uma petição, ainda incompleta de documentos porque alguns deles precisam de passar pelo Juízo da Índia que só amanhã reabre. Em P.s. refere o seu desejo em remeter uma "História da Legião Portuguesa em França", recentemente impressa em Londres.
Cota atual
B-12(49, 26)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação