Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000320
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1815-06-15
a
1815-06-15
Dimensão e suporte
4 pp.; 193 mm x 249 mm
Âmbito e conteúdo
A Condessa de Oeynhausen, pergunta a António de Araújo, Ministro e Conselheiro de Estado [da Marinha e do Ultramar] no Rio de Janeiro, quando é que terá o gosto de receber notícias. Padece muito por ter quase a certeza que as cartas que escreve raramente chegam ao seu destino. Compara a sua situação à fábula de "Sisipho" porque quando apresenta as provas de uma indubitável inocência sofre um novo abalo, e sustenta que, por mais clara que seja a inteligência no Brasil, "as trevas opacas que nos rodeão aqui, tudo anulão tudo retardão". Alerta para o "Correio Braziliense", talvez o de Março, em que saiu uma carta onde o "malevolo" pretende captar a benevolência do destinatário para inflingir novos golpes. Insurge-se contra a "pena Jacobinica" deste sócio que apenas "finge amôr da ordem e da Patria". À excepção do Marquês de Borba, [Governador do Reino], todos estão "enfermos" e por isso impossibilitados de despachar e trabalhar. Repete o pedido da licença para ir para o Brasil, do despacho da petição junta para poder educar os netos de uma maneira liberal e cristã. Refuta a acusação contra si que vai para o Rio de Janeiro e que parece ter a mesma origem que todas as outras. O costume [da Corte] em acreditar falsidades atormenta-a e só a presença do destinatário no Rio de Janeiro a faz descansar. Pelo navio que está a partir remeterá mais documentos.Na última página está anotado o endereço do destinatário no Rio de Janeiro.
Cota atual
B-12(49, 29)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação [lacre intacto]