Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000331
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1812-06-20
a
1812-06-20
Dimensão e suporte
4 pp.; 195 mm x 240 mm
Âmbito e conteúdo
D. Leonor de Almeida, [Condessa de Oeynhausen], [1750-1839], [futura Marquesa de Alorna], agradece recebeu com agrado a carta de 8 de Março e diz que, com o cargo [de Conselheiro de Estado] que [António de Araújo] detém, manterá a fé em receber melhores notícias no próximo paquete. Tem de vir uma determinação vigorosa para a desembaraçar deste flagelo, repleto de mentiras e absurdos. Passa as manhãs a ler e reler o livro de Job, e quando lê que "Satanás obteve licença para atormentar por todos os modos aquelle Santo homem, paresse que leio as credenciais do Sobredito [Conde do Funchal] na língua de Camões". Tem tido a tentação de remeter algumas poesias suas, que são o bálsamo com que cura as feridas, e gostaria que as várias obras que tem composto, fiquem como prova de que os seus receios e ocupações inocentes não mereciam uma sorte tão severa. Traduziu Horacio, Thompsom, Wiland, Grai, Goldsmith e outros. As cartas que tem escrito a várias pessoas, incluíndo ao Soberano, continuam sem resposta, ou então extraviam-se. Em 20 de Junho, felicita o dest. pelo facto de S.A.R. ter feito "justiça ao seu talento honra e innocencia". Foi informada por um magistrado que D. D[omingos de Sousa Coutinho] solicitou para a autora um estranho proceder tal como praticou com J. A. Correia. Rejeitam-lhe passaportes para o Brasil e para Lisboa e se esta situação continuar ver-se-à obrigada a refugiar-se em Malta, na Sicília ou na Índia.
Cota atual
B-12(49, 8)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação