Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000261
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda
Datas de produção
1814-10-16
a
1814-10-16
Dimensão e suporte
10 pp.; 202 mm x 251 mm
Âmbito e conteúdo
Maria da Penha desconfia que [António de Araújo de Azevedo] não lhe escreve devido ao débil estado de saúde em que se encontra, o qual poderá ser o resultado dos inúmeros trablhos que o destinatário tem à sua responsabilidade, consequência de um patriotismo "que mais nimguem tem". Refere-se às razões que levaram o Marechal Beresford até ao Rio de Janeiro; aos excelentes trabalhos prestados na reorganização do exército português e que não são reconhecidos pelo governo de Lisboa; à Regência de Lisboa que recebeu os soldados portugueses com o maior desprezo, provocando um amotinamento dos mesmos que queriam ver concretizadas as regalias a que têm direito. Acusa D. Miguel Pereira Forjaz de ser um impostor e de, conjuntamente com o seu protegido, o engenheiro João Crisóstomo, ter arruinado o Colégio Militar, razão pela qual a autora retirou de lá os seus filhos. Comenta a sua ida a Lisboa para ser madrinha de casamento da sobrinha Carmo com o sobrinho dos Guiões referindo que mal terminou a festa regressou à Bela Vista, não esperando pela festa que o Senado ofereceu à oficialidade do Exército. Confessa que não conseguiria assistir a uma festa onde se gastou tanto dinheiro, estando os obsequiados com pagamentos em atraso e as respetivas famílias com fome. Recomendações de Nicolau. Informa que o sobrescrito da carta vai com outra letra para que não haja tentação de a abrirem.
Cota atual
B-10(22, 13)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação [apresenta um rasgo na margem superior]