Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda

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Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda

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Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000263

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta de Maria da Penha de França Pereira de Lacerda

Datas de produção

1814-12-15  a  1814-12-15 

Dimensão e suporte

16 pp.; 207 mm x 252 mm

Âmbito e conteúdo

A autora comenta a partida de oficiais do exército português para o Rio de Janeiro, onde vão instruir o exército local. Acha que a nomeação do Marquês de Alegrete para General em Chefe deste corpo é uma "cena comica", devido à sua manifesta falta de conhecimentos práticos de guerra. Lamenta que o destinatário esteja novamente envolvido nesta confusão "que tanto repugnava". Fala da indisposição dos Governadores do Reino contra os ingleses; da forma desprezível com que D. Miguel Pereira Forjaz trata os oficiais da sua secretaria e das farsas com que sustenta as maldades dos outros. Alerta António de Araújo de Azevedo para não se iludir novamente com Sodré, que muito tem desonrado o seu protetor, o Duque da Vitória, elaborando um plano para assumir o comando do Exército. Defende que o corpo militar português deveria ser comandado pelo Marechal [Beresford] que, apesar de ser vítima de injustiças, foi quem o disciplinou; revolta-se contra aqueles que querem expulsar a oficialidade inglesa do exército assim que se julgaram livres [do jugo francês]. Remete cópias intactas de ofícios do Marquês de Campo Maior que provam tudo o que a autora diz e adverte o destinatário para a possibilidade de estes mesmos ofícios chegarem às mãos do Marquês de Aguiar com alguma parte importante subtraída ou até mesmo não serem enviados. Refere-se ao receio com que a regência aguarda pela chegada do novo Embaixador [inglês]. Lamenta que [o seu irmão] Lemos, apesar dos trabalhos prestados, seja vítima deste governo [de Lisboa]. Adverte o destinatário para o "ranxo de Fidalguinhos" que vão ao Rio de Janeiro, instruídos pelos governadores, buscar prémios que pertencem aos que ficam. É necessário consultar o Marechal antes de os despachar para se não cometerem injustiças novamente. Informa dos rumores que circulam contra o destinatário e o envolvem em toda a intriga.

Cota atual

B-10(22, 15)

Idioma e escrita

POR (Português)

Características físicas e requisitos técnicos

Boa conservação