Carta da Condessa de Oeynhausen
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/000295
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta da Condessa de Oeynhausen
Datas de produção
1812-04-04
a
1812-04-04
Dimensão e suporte
4 pp.; 185 mm x 230 mm
Âmbito e conteúdo
A Condessa d' Oeynhausen, [D. Leonor de Almeida Portugal], [1750-1839], expressa a sua insatisfação pela perfídia com que é tratada em Londres. Recebeu uma carta do conde de Aguiar, [Min. do Reino], com dois selos, o que induz que a mesma foi desviada. Aguiar referia-se à impossibilidade de poder dispender dinheiro. Revolta-se por ser-lhe impossível saber do resultado do requerimento que foi enviado pelo conde de Linhares, [Min. Dos Negócios Estrangeiros] ao Embaixador [em Londres, D. Domigos de Sousa Coutinho]. Pede ao destinatário que entregue a carta, em anexo, ao conde de Aguiar e que interceda junto dele para que lhe sejam pagas as pensões. Refere-se a Lord Strangford, [Ministro inglês no Rio de Janeiro]. Pergunta se recebeu o maço de papéis enviados por Manuel Caetano Pinto e refere que ainda falta copiar a segunda parte. Remete duas cartas uma para o filho, [João Ulrico] e outra para o correspondente de ambos. Recomenda a compra da sátira "English Barts and Scotish Rewiers" de Lord Byron, bem como todas as obras deste poeta que "não tem indulgência com Lord St[rangford]". Comenta a nova composição do Ministério inglês. As gazetas inglesas "dizem quanto não devem nem pensar". Elogia o poema "Gama", [publicado em 1811, na Imprensa Régia de Lisboa], que originou grandes clamores contra o seu autor, [José Agostinho de Macedo] por se atrever a tratar o mesmo assunto que Camões.
Cota atual
B-12(49, 7)
Idioma e escrita
POR (Português)
Características físicas e requisitos técnicos
Boa conservação