Carta de Suzanne Célie Lévy Cappadoce-Pereira

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Carta de Suzanne Célie Lévy Cappadoce-Pereira

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/UM-ADB/FAM/FAA-AAA/002101

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta de Suzanne Célie Lévy Cappadoce-Pereira

Datas de produção

1815-09-25  a  1815-09-25 

Dimensão e suporte

8 pp.; 127 mm x 195 mm

Âmbito e conteúdo

Manifesta a sua alegria pela carta de 16 de Junho, recebida pelo amigo Brito assim que chegou a França. Assustou-se ao ver a letra dede Araújo e só Brito conseguiu tranquilizá-la e encorajá-la a ler a carta. Soube que o destinatário esteve muito doente, mas o céu salvou-lhe a vida para bem dos amigos e para a glória e honra da pátria e do Soberano. Deseja-lhe as melhoras. Relata o reencontro com o bom [Joaquim] Lobo [da Silveira], que continua o mesmo franco e leal amigo. Estimou conhecer a sua esposa [Sofia Amelia Murray] que é doce e muito amável. Recorda os tempos em que passaram juntos e esta longa e cruel ausência em nada alterou o sentimento sagrado que a une ao destinatário. Agradece os favores do destinatário pelo Marido, [Abraham Cappadoce-Pereira]. Ele teve a honra de jantar com o Rei da Dinamarca na sua passagem por Altona e beneficia da amizade de Mr. Rosenkrantz [Ministro Negócios Estrangeiros de Frederico VI]. Informa qu escreveu uma carta ao destinatário no mês de Maio, de Baden onde passou cinco meses. Mas, por uma fatalidade não conseguiu usufruir de nada, porque a sua companhia, Madame de Sousa, Marquesa de Gracia Real adoeceu, de maneira que a auora foi a sua "garde-malade" durante toda a estadia. Participa que Brito partiu para Viena e depois para Paris com Luís XVIII. Lamenta o estado da França, país outrora tão poderoso que outorgou a sua lei ao universo e hoje é humilhado e curva-se perante aqueles que lhe dá ordens dentro da sua própria capital. Eis o efeito da acção de um só homem, do terrível abuso do poder, do despotismo e da perfídia. Passou o Reno em Mayence e o seu pensamento transportou-se para o tempo em que estavam juntos. Comenta o justo castigo do "Platonique" [o Morgado de Mateus], homem de espírito e de talento que se tornou um imbecil, sendo motivo de escárnio de todo o mundo, tal como a sua mulher é o horror da sociedade. A sua perfídia, as intrigas e a ambição desmedida deveriam fazer tremer os ingratos. Refere-se ao casamento de Emília, filha da pobre Cateau, e ao de sua filha Antoinette. A justiça que de Araújo prestou ao excelente [Francisco José Maria de] Brito causou-lhe o maior prazer, tanto mais quando ele vive apenas para ser útil à Pátria e ao Soberano.

Cota atual

B-7(1, 23)

Idioma e escrita

FRA (Francês)

Características físicas e requisitos técnicos

Boa conservação